sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Estádio Marcelo Bielsa

O Estádio Marcelo Bielsa, anteriormente conhecido como Estádio El Colosso del Parque, localizado na cidade de Rosario, Argentina, mais precisamente no Parque Independência, é onde o Newell's Old Boys manda seus jogos. Foi inaugurado em 23 de julho de 1911 e, depois de inúmeras reformas, chegou a atual capacidade que é de 42 mil pessoas, sendo assim o maior de Rosario e o segundo maior do interior da Argentina. Em 2009 foi batizado com o nome de Marcelo Bielsa ex-jogador e ex-técnico do Newell's.
Em 2001 o estádio foi designado pela FIFA como uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol Sub-20, disputada na Argentina.

Eventos

El Colosso del Parque foi uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol Sub-20 de 2001, disputada na Argentina.
A escolha do mesmo se deve as reformas realizadas no ano de 1996, que possibilitaram com que, entre outras coisas, o estádio contasse com 4 vestiários (ao invés dos somente dois anteriores), possibilitando assim com que uma seleção pudesse estar se preparando enquanto outra partida acontecia.
No El Colosso foram disputadas as partidas do Grupo D, formado pelas seleções de Angola, República Checa, Japão e Austrália.

O estádio está localizado no centro da cidade de Rosario, no extremo noroeste do Parque Independência.



 




domingo, 19 de outubro de 2014

Mundão do Arruda


O Estádio José do Rego Maciel (conhecido popularmente como Colosso do Arruda ou ainda Mundão do Arruda) é um estádio de futebol localizado em Recife, estado de Pernambuco, Brasil. Pertencente ao Santa Cruz Futebol Clube e tem atualmente capacidade para 60.044 espectadores.

O maior estádio de Pernambuco

O maior estádio de Pernambuco, o estádio do Arruda, é um dos principais estádios do Brasil. Em Pernambuco, além do tamanho , é considerado um dos melhores estádios do nordeste e do Brasil de acordo com o site WorldStadiums, concorrendo de perto com os estádios públicos do Castelão (Fortaleza-CE) e Fonte Nova (Salvador-BA). O estádio foi construído pensando na mobilidade do espectador, possui uma elevação mais suave dos degraus que facilita o acesso dos torcedores. A visibilidade é de 100%, no estádio não existe alambrado, isso proporciona uma das melhores visão do campo de jogo do país. A acústica é uma das melhores, o som emitido no anel inferior é projetado para o campo de jogo pelo anel superior funcionando como um amplificador do burburinho da torcida. Além disso, é dotado de um estacionamento para 400 veículos e 35 ônibus. Pela Avenida Beberibe, em frente ao estádio, circulam mais de 10 linhas de ônibus (1 integrada ao metrô), o que melhora a logística. O estádio já foi palco de vários jogos internacionais. Minicopa do Mundo, Copa América 1989, Eliminatórias da Copa e amistosos da Seleção brasileira. Recebeu , recentemente (2009), mais um jogo pelas Eliminatórias da Copa e foi avaliado com nota 9,5 no quesito organização pela Confederação Brasileira de Futebol.

Dados

  • Nome oficial: Estádio José do Rego Maciel
  • Endereço: Avenida Beberibe, nº 1285 (Bairro Arruda), Recife-PE
  • CEP: 52130-000 - Teledone (81) 3444-6699
  • Acesso:
    • 1 - Ônibus: 82 linhas (1 integrada ao metrô)
    • 2 - Sistema de transporte complementar
  • Coordenadas: 8.026900 Lat. S, 34.891301 Lon. Oeste
  • Data da Inauguração 4 de julho de 1972
  • Ano da ampliação 1982
  • Área construída 30 mil metros quadrados
    • Capacidade antiga 110.000 espectadores
    • Capacidade atual: 60.044 pessoas
    • Capacidade detalhada: Anel Superior e Inferior 39.914
    • Cadeiras cativas, tribunas e camarotes 100
    • Área coberta: 28% ou 15.600 lugares
    • Área reservada para 100 deficientes cadeirantes
  • Iluminação: 2000 lux
  • Dimensões do campo: 105 x 68 metros
  • Tipo de grama: Bermuda
  • Vestiários: 4
  • Banco de reservas: 4
  • Banheiros: 48
No dia 10 de setembro de 2012 o Brasil goleou a fraca seleção da China por 8 a 0.

Qualificações

  • Inclinação suave do estádio e acesso facilitado
  • Campo de jogo protegido por fosso
  • Melhor visibilidade do campo de jogo (sem alambrado)
  • Excelente acústica
  • Maior número de guichês de bilheterias do Brasil
  • Gramado de primeira linha
  • Vestiários padrão FIFA
  • Ponto turístico do Recife
  • Um dos estádios mais conhecidos do Brasil

 Estrutura

  • Sede Monumental das Repúblicas Independentes do Arruda
  • Auditório climatizado com capacidade de 200 pessoas
  • Museu Histórico Coral
  • Elevadores com acesso à tribuna de honra, camarotes e cadeiras
  • Ginásio poliesportivo
  • Dois campos anexos de futebol society
  • Parque aquático com 3 piscinas anexas
  • Sauna
  • Banho turco
  • Centro médico para recuperação de atletas
  • 2 Restaurantes
  • Sala para futebol de mesa
  • Sala de Sinuca
  • Sala de Pebolim
  • Sala de Tae-kwon-do
  • 3 academias de musculação
  • Alojamento profissional
  • Alojamento da base
  • Loja oficial (SantaCruzStore.com)
  • Salão de eventos com capacidade de 5 mil pessoas
  • Estacionamento para 400 veículos
  • Várias lanchonetes
  • Delegacia do torcedor
  • 2 geradores
  • 3 bilheterias com 13 guichês (total 49 guichês)
  • Sala de troféus

Cobertura

Cerca de 15.600 lugares são protegidos do sol e da chuva (28% do estádio). Além das cadeiras cativas, parte do anel inferior é coberta. O projeto da Arena Coral visa cobrir o estádio em sua totalidade atual.

Assentos

O estádio conta com 6 mil assentos novos instalados em 2009, sem contar com os camarotes e tribunas. Existe um projeto para que toda a social receba os mesmos tipos de assentos utilizados nas cadeiras cativas.

Camarotes

O estádio do Arruda possui os camarotes mais luxuosos de Pernambuco. Com capacidade para 100 pessoas, os espaços pertencem a vários grupos da iniciativa privada, alguns dos quais são patrocinadores oficiais do clube. Ambiente climatizado, serviço de buffet, garçons, assentos acolchoados, lounge, segurança e visão do jogo privilegiada são algumas das características que compõem tais espaços.

Visibilidade

100% de visão 360 Graus. O sistema de segurança baseado em fosso garante a segurança contra invasões e a máxima visibilidade, em contraposição aos estádios que possuem alambrado. Apesar de não existirem pontos cegos no anel superior, o anel inferior possui alguns pontos cegos.

Comunicação

O estádio conta com um sistema de som que atua dentro e fora dele. Em jogos de grande público o serviço é complementado por caixas de som.

Deficientes

O estádio do Arruda conta com uma área exclusiva para 100 deficientes com acesso facilitado por rampas.

Sanitários

48 é o número total de banheiros do estádio do Santa Cruz. Entre 2008 e 2009 os banheiros foram completamente reformados. Todo o piso e o revestimento foram trocados por um novo acabamento em porcelanato. Alguns banheiros também dispõem alternativamente de chuveiros. O clima quente do nordeste dispensa a necessidade de chuveiros elétricos.

Iluminação

O atual sistema de iluminção do estádio do Arruda é dotado de lâmpadas de última geração, instalado em 4 torres de iluminação de 20 metros antiofuscantes. Depois da reforma de 2009, o Arruda passou a ter 2000 lux de potência e é hoje, junto ao Maracanã, o estádio mais bem iluminado do Brasil.

Sistema de Vigilância

O sistema de vigilância é o mesmo utilizado na Copa do Mundo de 2006, sendo que 200 câmeras fazem o monitoramento interno e externo do estádio. Algumas delas estão instaladas em pontos estratégicos onde se concentram torcedores das organizadas e nas cadeiras. Os monitores ficam sempre à disposição das autoridades para auxílio em ações de emergência.

Sistema de Transportes

O Arruda está localizado na zona norte do Recife sendo, dentre os três maiores estádios de Pernambuco, o mais bem servido com linhas de ônibus. 82 destas linhas passam em frente ao estádio, uma das quais está vinculada ao Sistema Estrutural Integrado que interliga o metrô à toda a região metropolitana do Recife.

Gramado

O gramado do Arruda era um dos melhores do Brasil. Em 2009 ele foi completamente reformado pela GreenLeaf (empresa especializada do setor) que utilizou as tecnologias mais modernas adotadas em obras semelhantes no primeiro mundo. O tipo do grama utilizada no Mundão do Arruda é a bermuda, a mesma do Estádio João Havelange, Mineirão, Arena da Baixada e da Granja Comary. O sistema de irrigação é por aspersão e automatizado com equipamentos usados nos campos esportivos de primeiro mundo. O sistema de drenagem é duplo - subterrânea e superficial, de maneira a retirar o excesso de água do solo o mais rápido possível, porém a fraca manutenção do campo e vem prejudicando o estado do gramado.

Pintura

 A nova pintura do estádio do Arruda foi desenvolvida por uma empresa de design que tem forte tradição em marketing esportivo. A pintura dá a sensação de acolhimento e conforto, o projeto de pintura do estádio foi baseado na cobra-coral, mascote do Santa Cruz. A ideia foi desenhar escamas no espelho (parte frontal) da arquibancada que dessem a impressão que a cobra-coral estivesse abraçando o Arruda e ao mesmo tempo defendendo o clube.

 


 


 


 

domingo, 31 de agosto de 2014

Ilha do Retiro


O Estádio Adelmar da Costa Carvalho, mais conhecido como Ilha do Retiro, é um estádio destinado à prática de futebol, e sede oficial do Sport Club do Recife. Localiza-se no bairro da Ilha do Retiro, cidade do Recife, capital de Pernambuco.
Foi inaugurada no dia 4 de julho de 1937, num amistoso entre Sport e Santa Cruz, com vitória do clube rubro-negro pelo placar de 6x5, tendo como autor do primeiro gol o leonino Artur Danzi.
Atualmente, a Ilha tem capacidade máxima para abrigar 35.000 pessoas e é conhecida pela forte pressão causada pela torcida rubro-negra pernambucana em suas arquibancadas, consideradas de boa acústica.
O maior público registrado no Caldeirão da Ilha foi na final do Pernambucano de 1998, entre Sport e Porto, com resultado final de 2x0 para o Papai da Cidade e um número recorde de 56.875 torcedores.
A Ilha Mais Famosa do Brasil destaca-se por ter sido o primeiro estádio do Norte-Nordeste sede de uma partida de Copa do Mundo. O jogo foi realizado em 1950 entre as seleções do Chile e dos Estados Unidos, e vencido pelos chilenos por 5x2.

Inauguração da Ilha

Na chuvosa manhã do domingo 4 de julho de 1937, o futebol pernambucano dava mais um passo à frente. Inaugurava-se o campo da Ilha do Retiro, um terreno espaçoso, vastamente arborizado e pelo qual o Sport Club do Recife tinha comprado por 85 contos de réis.
Para inaugurar o novo palco dos encontros futebolísticos, os rubro-negros convidaram o Santa Cruz Futebol Clube, seu rival histórico. O jogo estava marcado para 8h50min, impreterivelmente, segundo a nota do Sport, mas só foi iniciado por volta das 10h, devido ao aguaceiro que desabou sobre a cidade. Apesar do mau tempo, foi grande o número de torcedores e convidados presentes ao evento.
Com a grama ainda um pouco alta e o terreno escorregadio, rubro-negros e tricolores brindaram o público com uma bela partida de futebol. Nada menos de cinco empates foram estabelecidos durante a partida. Danzi, do Sport, abriu o escore. Tará empatou; Danzi fez 2 a 1, e novamente Tará voltou a empatar. E o jogo prosseguiu assim. O time da casa fazia um gol e o visitante empatava. Quase no finalzinho, Haroldo Praça, de cabeça, dava a vitória ao Sport por 6 a 5.
Sport - Muniz, Morato e Gelsomino; Ernesto, Ademar e Amarino; Haroldo, Djalma, Danzi, Pitota e Pedro. Santa Cruz - Neco, Sidinho II e João Martins; Ademar, Rubem e Ernane; Malaquias, Lauro, Tará, Sidinho I e Siduca.

Primeiro jogo oficial

No domingo seguinte, 11 de julho, a Ilha do Retiro voltou a apanhar um público bem numeroso. Maior do que o da estréia. Era o primeiro jogo do Campeonato Pernambucano realizado na nova praça de esportes dos rubro-negros. O Sport enfrentou o Tramways Sport Club, que vinha liderando, isoladamente, o primeiro turno. Houve um empate de 2 a 2 e, com este resultado, os chamados elétricos conquistaram, invictamente, a primeira etapa do certame. A partida foi dirigida por Argemiro Félix de Sena (Sherlock).

Primeira reforma da Ilha

A primeira reforma da Ilha ocorreu em 1950, quando o estádio foi indicado para sediar a partida entre Chile e Estados Unidos, pela Copa do Mundo. E numa verdadeira prova de amor, mutirões foram formados por sócios e torcedores rubro-negros, que colaboraram ativamente, inclusive colocando, literalmente, a mão na massa para ajudar a construção. A arquibancada foi aumentada com o fechamento do anel superior. A capacidade, agora, era para cerca de 20 mil pessoas. Também foram construídos os vestiários e túneis para os jogadores e juízes, além do alambrado que separava a torcida do campo. No dia 27 de abril de 1950, a CBD, atualmente CBF, vistoriou o local e aprovou a Ilha, que sediou, com sucesso, a partida entre americanos e chilenos, que venceram por 5x2.

Copa do Mundo

A Ilha do Retiro teve a honra de ter sediado uma partida válida pela Copa do Mundo de 1950 entre Chile x EUA, que acabou no placar de 5x2 para os chilenos.
Naquele ano a CBD convidou o Sport para sediar uma das partidas do Mundial. A comissão da FIFA era exigente quanto à segurança do público, e para atingir tal objetivo, foi necessário um grande mutirão de rubro-negros na Ilha:
A tarefa começou um ano antes com a ida ao Rio do presidente do Sport, José Lourenço Meira de Vasconcelos, que depois abandonou as negociações pelo fato de ter renunciado à presidência do clube. Seu sucessor, Severino Almeida, entrou em contacto com o presidente da federação, Leopoldo Casado, dando seqüência aos entendimentos já iniciados, que estavam no seguinte pé: o Sport teria de construir o alhambrado e três túneis. Era condição sine qua non. O Sport, além de não ter dinheiro para as obras consideradas imprescindíveis, estava em crise. Dividido politicamente. A imprensa apelou para o bom senso e os rubro-negros se uniram, dando início a uma campanha para conseguir areia, tijolo, e tudo mais que fosse necessário à construção do que a confederação exigia. Os próprios dirigentes carregaram pedra, cimento e tijolos, numa demonstração de amor ao clube jamais vista em Pernambuco. Com poucos meses, a Ilha estava um brinco. Leopoldo Casado, presidente da federação e rubro-negro batalhador incansável pela realização do jogo, considerava-se um homem realizado. Estava gratificado das canseiras.

Segunda reforma da Ilha

As obras continuaram a todo vapor em 1953, quando outra empreitada foi deflagrada pelos rubro-negros, desta vez visando o cinquentenário do clube, que seria comemorado em 1955. Foi construído um novo lance de arquibancada, instalada a iluminação, poço artesiano, campo de treinamento, bilheterias e portão olímpico. Nesta época, um ilustre rubro-negro, que tornaria-se Presidente do clube em 1955 e 1957, colaborou bastante financeiramente para a ampliação: Adelmar da Costa Carvalho. Ele acabou sendo homenageado e o estádio recebeu o nome de Estádio Adelmar da Costa Carvalho.

Ampliação da Ilha

Entre 1984 e 1994, o estádio passou por uma ampliação. Dois tobogãs foram construídos por trás dos gols. Em 1995, foi inaugurado outro lance de arquibancada, a chamada Curva do Wanderson. O local tem capacidade para 2.100 pessoas sentadas, além de 40 camarotes.

Estrutura

Capacidade

A Ilha tem capacidade para 35 mil pessoas sentadas confortavelmente, mas o estádio já chegou a apanhar um público de 56.875 pessoas, no dia 7 de junho de 1998, na decisão do Campeonato Pernambucano, contra o Porto. Na ocasião o Sport venceu por 2x0 e sagrou-se Tricampeão Pernambucano invicto.

Panorâmica da Ilha Mais Famosa do Brasil em jogo do Leão. O notório e forte Cazá, Cazá, entoado pelos sportistas, ganha volume pela boa acústica do estádio.

 

Patrimônio

A Ilha abriga o maior patrimônio do Norte-Nordeste e um dos maiores do Brasil, contando com
  • Ginásio de voleibol e basquete;
  • Quadra coberta para hóquei;
  • Apart-hotel para concentração dos jogadores do futebol profissional;
  • Campo de futebol society;
  • Duas quadras descobertas polivalentes;
  • Parque aquático com seis piscinas, com capacidade para 4 mil pessoas, sendo uma olímpica e uma para saltos ornamentais, restaurante, sauna seca, sauna úmida e relax;
  • Salão de judô, salão de taekendô;
  • Centro de ballet artístico;
  • Campo de futebol amador;
  • Sede social com um elevador, administração, palco, camarim, banheiros, presidência, auditório de conselho;
  • Academia de ginástica olímpica;
  • Tanque de iniciação ao remo;
  • Garagem náutica de remo com alojamento;
  • Estaleiro náutico de fabricação de barcos para consumo e vendas;
  • Alojamento de atletas para esportes amadores com trinta lugares;
  • Duas quadras de vôlei de areia;
  • Sala de musculação;
  • Restaurante;
  • Sala de sinuca;
  • Loja de comercialização de produtos e brindes de 500m²;
  • Centro médico para esportes amadores;
  • Área de departamento médico, fisioterapêutico e fisiológico;
  • Complexo de tênis com 2 quadras cobertas, 3 descobertas e 1 quadra de squash;
  • Colégio de 1º e 2º graus;
  • Pizzaria;
  • Quatorze bares espalhados no clube e no estádio;
  • Duas lanchonetes;
  • Parque infantil;
  • Salão de jogos.

Um dos melhores estádios do Brasil

O Estádio da Ilha do Retiro, foi, recentemente, considerado um dos melhores estádios do Brasil, no Ranking dos Estádios Lance!. O Jornal Lance! fez uma pesquisa nos principais estádios brasileiros já de olho na Copa do Mundo de 2014 que foi disputada no Brasil.
A pontuação foi feita levando em consideração os seguintes aspectos:
  • Cobertura: deve haver cobertura na parte superior do estádio.
  • Assentos: FIFA exige assento em todos os setores, numerados, e com encosto de no mínimo 30 cm.
  • Placas de Publicidade: não devem atrapalhar a visão do público. Devem estar 90 cm abaixo dos assentos.
  • Sanitários: número suficiente dentro e fora do estádio, água quente e boa limpeza.
  • Lanchonetes: devem ser limpas, de fácil acesso, e devem abastecer todos setores.
  • Camarotes: capacidade para um número razoável de pessoas (cerca de 100), serviço de buffet e outras comodidades.
  • Sinalização: placas de compreensão internacional.
  • Comunicação: sistema de som funcionando dentro e fora do estádio.
  • Placar Eletrônico: placar nos padrões da FIFA.
  • Campo: deve seguir o padrão 105x68
  • Deficientes: o estádio deve estar adaptado para receber deficientes físicos.
  • Tribuna de Imprensa: conexão para internet e Tv para os jornalistas.
  • Centro de Imprensa: precisa ter espaço para 300 jornalistas trabalharem.
  • Centro de Conferência: deve ter aproximadamente 100 assentos para repórteres e equipado com o apropriado sistema de som.
  • Zona Mista: área reservada para entrevistas com capacidade para 200 profissionais.
  • Estacionamento: deve haver vagas para carros proporcional com a capacidade do estádio. Ex: um estádio de 50 mil lugares deve ter cerca de 8 mil vagas.
  • Sistema de Vigilância: monitores e câmeras para fiscalizar os torcedores.
  • Pronto Socorro: ambulatório bem equipado
  • Sistema de Transportes: deve haver boas opções de transporte e acesso fácil ao estádio. O metrô é sempre uma das melhores opções.




domingo, 17 de agosto de 2014

Brinco de Ouro da Princesa


O Estádio Brinco de Ouro da Princesa, ou apenas Brinco de Ouro, é o estádio do Guarani Futebol Clube, de Campinas, no interior do estado de São Paulo, Brasil.
É o maior estádio da cidade, inaugurado em 31 de maio de 1953. A denominação do estádio ocorreu após o jornalista João Caetano Monteiro Filho, quando da apresentação de sua maquete, ter publicado a matéria no "Correio Popular" com o título "Brinco de ouro para a 'princesa'", comparando o formato circular do futuro estádio a um brinco e fazendo um trocadilho com o "apelido" da cidade de Campinas (Princesa D'Oeste).
A iluminação foi inaugurada em 11 de janeiro de 1964, com um jogo amistoso no qual o Guarani venceu o Flamengo por 2 a 1.
Sua capacidade atual segundo o CNEF (Cadastro Nacional de Estádios de Futebol) editado pela CBF em 9 de março de 2012 é de 29 130 pessoas.

 O recorde de público do estádio é de 52 002 pessoas, no jogo Guarani versus Flamengo em 1982 (a capacidade divulgada naquela época era de 53 mil pessoas, diminuída para efeito de proporcionar maior conforto e segurança para os espectadores). Pelos atuais critérios de dimensionamento de público nos Estádios, essas marcas não mais poderão ser batidas.
Até 1978, o estádio não possuía o Tobogã (a arquibancada superior), possuindo capacidade para 32 mil pessoas segundo os padrões de medição daquela época, embora, em 26 de novembro de 1975 tenha recebido 34 513 espectadores em partida contra o Fluminense pelo Campeonato Brasileiro.
Em campeonatos paulistas o recorde de público do Brinco de Ouro foi registrado em 31 de julho de 1988 na partida disputada entre Guarani e Corinthians, quando 49.604 torcedores estiveram presentes.
As dimensões do gramado de jogo foram aumentadas de 105 x 70m para 110m de comprimento, por 75m de largura, na última reforma do gramado em 2002.
O Brinco de Ouro da Princesa foi palco de partidas memoráveis, inclusive de várias decisões de campeonatos. A Seleção Brasileira pisou em seu gramado duas vezes em 1966 (quando realizou jogos treino contra um combinado campineiro, durante a preparação para a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra) e outra em 5 de Maio de 1990, quando venceu a Bulgária por 2 a 1, registrando o 2º maior público do Estádio: 51.720 pagantes.

sábado, 19 de julho de 2014

Estádio Moisés Lucarelli



O Estádio Moisés Lucarelli é o estádio pertencente à Associação Atlética Ponte Preta. Localiza-se na cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo, Brasil. Foi inaugurado em 12 de setembro de 1948 com capacidade para 35 mil espectadores, tendo sido construído com doações de material feitas por aficionados do clube. A construção levou seis anos.

Atualmente, teve a capacidade diminuída para cerca de aproximadamente 20 mil pessoas, a fim de proporcionar maior conforto e obedecer às novas determinações legais. Além da Ponte Preta, outro clube de Campinas, o Red Bull Brasil também manda seus jogos do Paulistão da Série A2 no estádio.

É possível que o seu recorde de público tenha sido no jogo entre Ponte Preta e Santos, em 16 de agosto de 1970, quando 33 500 espectadores pagaram ingressos para ver a vitória dos visitantes por 1 a 0. Porém, segundo historiadores, havia cerca de 40 mil torcedores dentro do estádio e mais quatro mil pessoas do lado de fora, sem conseguir entrar. No final desse campeonato paulista, a Ponte Preta conquistou o vice-campeonato.

Oficialmente, o maior público é da derrota por 3 a 1 da Ponte Preta para o São Paulo, em 1.º de fevereiro de 1978: 37 274 (34 985 pagantes). É conhecido pelos torcedores do clube como Majestoso, porque sua capacidade quando da inauguração em 1948 era na época a terceira maior do Brasil, perdendo apenas para o Pacaembu, em São Paulo e São Januário, no Rio de Janeiro.

O Moisés Lucarelli é um dos poucos estádios do Brasil construídos por seus próprios torcedores e homenageia Moysés Lucarelli (1900-1978), presidente do clube por muitos anos e idealizador do estádio, que angariou fundos entre associados e pessoas da comunidade. Lucarelli não queria ser o patrono do estádio, mas a diretoria aproveitou-se de uma viagem dele à Argentina para colocar seu nome e teve de acatar a homenagem — apesar de o nome do ex-presidente ser grafado com Y, o nome oficial do estádio é grafado com I.
Está localizado à Praça Dr. Francisco Ursaia, 1900 (número escolhido por ser o ano de fundação do clube), em Campinas.




O estádio erguido pela própria torcida...

 

Talvez uma das páginas mais emblemáticas da história da Ponte Preta, seja o momento da construção do Estádio Moisés Lucarelli. O único patrimônio do clube era sua sede no centro da cidade. Nesse período, a Ponte mandava seus jogos no campo da Mogiana, e pouco antes chegou a mandar jogos no campo de seu rival Guarani. Ou seja, a Ponte sempre jogava em território inimigo, mesmo quando era mandante.
Esse panorama fez com que houvesse um movimento é motivo de orgulho para todos que participaram, ou que apenas torcem pelo time: a torcida e alguns empresários da época, organizaram-se num sistema de multirão, e conseguiram o terreno, o material e, principalmente, a mão de obra voluntária para trabalhar na construção do estádio, que foi, literalmente, erguido pela sua torcida. Essa empreitada custou caro para alguns desses empresários, como o próprio Moisés Lucarelli, que teve sérios problemas financeiros, pois empenhou o seu próprio patrimônio para realizar o sonho de construir o estádio, sem falar que dedicou também seus melhores anos nessa empreitada.
Algumas campanhas que mereceram destaque na época foram a arrecadação, junto aos torcedores, de cerca de Cr$ 250 mil no ano de 1944 e a "Campanha dos Tijolos", que arrecadou 250 mil tijolos em apenas dois meses no ano de 1946. O começo das obras, depois da aquisição do terreno e terraplanagem do mesmo, aconteceu em 1948, e já nesse ano, foi disputada a primeira partida, mas com o estádio inacabado. Contudo, o término do estádio aconteceu somente no ano de 1960, quando ele passou a ter a fachada que perdura até hoje. Foi o fim de um período de grande movimentação popular em favor do clube, algo de que poucas agremiações no mundo podem se orgulhar.

O sonho vira realidade

 

O trabalho gera riqueza, e o trabalho de milhares de mãos pontepretanas gerou um templo, palco Majestoso. Foram milhares de Josés, Joãos, Moisés, Franciscos, Paulos, Pedros, brasileiros, campineiros, estrangeiros, pontepretanos. Essa paixão nos remete a nossa mística a – torcida tem um time e, pelo time, assina um pacto silencioso e não escrito, que é uniforme na consciência e na memória coletiva da nação ponte-pretana. “Podemos ser diferentes, mas somos todos um”, pensamos sempre com o coração; emoção, fidelidade e fibra fazem parte de nossa mística. Que todo jogador que enverga nosso símbolo maior sobre o coração e pisa no gramado sagrado construído pelo nosso povo nunca se esqueça de nossa mística: “coração, fidelidade e fibra”.
Estes são nossos alimentos, nosso deleite é provar o gosto doce da vitória, é bater com força em nosso coração; a construção do Estádio Moisés Lucarelli faz parte de nossa mística, pra sempre Ponte Preta.

 


 




terça-feira, 10 de junho de 2014

Itaqueirão


Arena de São Paulo, cujo nome provisório é Arena Corinthians e que também é popularmente conhecida como Itaquerão, é um estádio de futebol localizado no distrito de Itaquera, na zona leste do município de São Paulo, Brasil. De propriedade do Sport Club Corinthians Paulista, foi inaugurada oficialmente em 18 de maio de 2014.
Com capacidade para 48 234 lugares, é o quinto maior estádio da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol e o 11º maior do Brasil. Durante a Copa do Mundo e pelo menos até o final de 2014, poderá receber até 69 160 espectadores.
Construído pela Odebrecht entre 2011 e 2014, tinha previsão de custo inicial em 820 milhões de reais , mas seu preço final atingiu 1,2 bilhão de reais. Será palco da cerimônia de abertura e de seis jogos da Copa do Mundo de 2014, incluindo o de abertura.

Histórico

Antecedentes

Por várias décadas, dirigentes do Corinthians prometeram construir um novo estádio para o clube, já que o Estádio do Parque São Jorge (Estádio Alfredo Schürig) tem capacidade inferior a 18 mil espectadores. Uma das primeiras promessas foi anunciada em 1968, pelo então presidente Wadih Helu, de construir um estádio coberto para 135 mil pessoas. Mais tarde, ele afirmou que compraria o Pacaembu. Depois, lançou uma campanha de venda de alguns títulos patrimoniais e de carnê de prêmios com o objetivo de arrecadar recursos para a construção do "Corinthião".
Entre as décadas de 1950 e 1960, o presidente Vicente Matheus sonhava em construir um estádio para mais de 200 mil torcedores. Como o plano exigia uma grande área, Matheus solicitou à Prefeitura Municipal de São Paulo um terreno localizado em Itaquera, na zona leste de São Paulo, que à época era de propriedade da Cohab, e uma projeção de construir o estádio entre três a cinco anos. Em novembro de 1978, o pedido foi atendido pelo então prefeito Olavo Setúbal, que aprovou a concessão de uma área de 197 mil metros quadrados por 90 anos. Em 1988, a concessão foi renovada por 90 anos, com a condição de que qualquer construção feita na área devesse ser revertida para a cidade sem nenhum custo. Sem obter financiamento, o projeto de Matheus acabou sendo arquivado. Ainda na década de 1980, durante a Democracia Corintiana, o plano do presidente Waldemar Pires era cobrir e elevar a capacidade do estádio do Parque São Jorge para 41 mil lugares. O ídolo Sócrates chegou a fazer propaganda do lançamento da pedra fundamental do estádio em anúncio veiculado na Rede Globo.
Durante a gestão de Alberto Dualib, novos projetos fracassaram. Em meados da década de 1990, a parceria com o Banco Excel previa a construção de um estádio às margens da Rodovia dos Bandeirantes ou da Ayrton Senna. Pouco depois, outra parceira do clube com a Hicks, Muse, Tate & Furst, que prometeu um estádio na região da Rodovia Raposo Tavares, zona oeste da capital paulista, com capacidade entre 40 e 50 mil lugares, para ser entregue até 2002. Com o novo fracasso, cogitou-se retomar algum projeto em Itaquera ou mesmo demolir o Estádio Alfredo Schurig e construir um novo no mesmo local. Na terceira parceria da gestão Dualib, com a Media Sports Investment, o iraniano Kia Jorabichian almejava comprar o Pacaembu, mas depois prometeu um estádio semelhante ao do Sporting de Lisboa, com capacidade para 55 000 pessoas, shopping center e estrutura para receber shows.
Após a era Dualib, novas idéias foram lançadas. Em 2007, foi formada a ONG Cooperfiel, por torcedores que tentavam arrecadar fundos para construção de um estádio através de doações e vendas de produtos, mas o plano fracassou. Já sob adminstração de Andrés Sanches, houve conversas para uma concessão do Estádio do Pacaembu em 2009, entre outros projetos.
Em 13 de agosto de 2010, o presidente Sanches revelou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo um novo projeto para um estádio corintiano. Entre quatro propostas diferentes, venceu o projeto para um estádio em Itaquera, na zona leste de São Paulo, com capacidade para 48 mil torcedores e um orçamento de 350 milhões de reais. Às vésperas da festa do centenário do clube, o projeto do novo estádio foi oficializado. Especula-se que o então presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, corintiano assumido, tenha tido um papel fundamental ao pressionar a construtora Odebrecht a realizar a obra, embora o clube oficialmente desminta uma grande influência do ex-mandatário nacional.

Abertura da Copa do Mundo FIFA de 2014

A estimativa de que a abertura da Copa do Mundo FIFA de 2014 traria 30,75 bilhões de reais em 10 anos para o município de São Paulo, estimulou a cidade a sediar o jogo de abertura. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas estimou de 1 bilhão de reais em receita apenas para o jogo de abertura, como os 290 mil turistas são esperados para o evento.
Após o Estádio do Morumbi ser considerado inadequado pela FIFA, o comitê organizador local procurou alternativas e decidiu oferecer a Arena Corinthians para sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo; a FIFA aceitou a sugestão e confirmou a decisão em 10 de outubro de 2011. Para sediar a partida de abertura foi necessário realizar modificações no projeto original, o que elevou o custo original de 335 milhões de reais para 1,07 bilhão de reais para atender aos requisitos da FIFA. Os cortes em custos em equipamentos, mobiliário e construção abaixou o preço. Além disso, devido a acordos da FIFA com o Brasil, todas as construções relacionadas com a Copa do Mundo não podem ser tributadas pelo governo federal brasileiro; o preço final acordado foi de 820 milhões de reais.
Um novo contrato foi assinado em 19 de julho de 2011, com a Odebrecht; 400 milhões de reais do total seriam financiados pelo BNDES e o restante de 420 milhões de reais em isenções fiscais concedidos pela cidade. Uma lei de 2007 declarou que esses créditos tributários podem ser usados por qualquer empresa que se estabelecer na região leste da cidade, oferecendo um crédito de sessenta centavos por cada real investido. A nova lei foi aprovada pelo câmara municipal da cidade para lidar especificamente com este estádio e reduzir os incentivos, vinculando a concessão dos créditos para sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo e limitando a quantidade total de créditos de 420 milhões de reais.
O contrato de financiamento com o BNDES foi assinado em 29 de novembro de 2013, sob seu programa ProCopas, para as arenas da Copa do Mundo de 2014. A Caixa Econômica Federal é o agente de distribuição dos recursos.
O custo de construção estimado não inclui os estimados 35 milhões de reais para a adição de arquibancadas temporárias, planejadas originalmente para serem removidas após o fim da Copa do Mundo. O clube decidiu manter as arquibancadas temporárias até o final de 2014, pagando o aluguel da estrutura. Elas foram instaladas em um dos lados e nas extremidades norte e sul do estádio. A adição elevaria a capacidade total para até 72 mil assentos, mas a deslocalização de áreas VIP e equipamentos de TV vai reduzir a capacidade utilizável. Durante o torneio, a FIFA estima que a capacidade bruta será de 67 349 lugares, com capacidade de 59 955 assentos.
O Corinthians vai pagar pela infra-estrutura temporária adicional necessária exclusivamente para a Copa do Mundo, com custo estimado de 60 milhões de reais.

 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Arena Condá


Arena Condá é um estádio que pertencente ao município de Chapecó, em Santa Catarina, no Brasil, onde joga o clube de futebol Chapecoense. Em 2008, o Estádio Regional Índio Condá foi remodelado, com a demolição de suas alas e a construção de novas alas. Esse processo se deu por etapas. A última etapa está prevista para terminar em 2014. Não será mexido na ala oeste (cadeiras), ficando inalterada em relação ao estado anterior do inicio da reforma. A capacidade anterior do estádio era de cerca de 12.500 pessoas. Com a reforma passará a comportar pouco mais de 22.600 torcedores.


Topônimo

O nome do estádio homenageia um importante líder caingangue.


Projeto da Arena Condá

O projeto da Arena Condá foi lançado no dia 9 de outubro de 2007.

A empresa Prosul foi a responsável pela elaboração do projeto que levou noventa dias para ficar pronto. Segundo o vice-presidente da empresa, Rodrigo de Carvalho Brillinger, "nenhum estádio será mais belo que o da Chapecoense no extremo sul do país". A Arena Condá será uma solução moderna baseada em conceitos europeus, atendendo a cem por cento das exigências da Federação Internacional de Futebol, credenciando Chapecó para competições de grande porte como Campeonato Catarinense, Campeonato brasileiro, etc. O novo estádio de futebol estava previsto com quatro pavimentos compostos de salas comerciais, estacionamento e arquibancadas.
Entretanto, como as obras foram feitas em etapas, alguns itens do projeto inicial não foram contempladas no momento da construção, além das alas construídas não serem uniformizadas. Exemplos disso é que o projeto inicial contemplava cobertura duas áreas do estádio (tem somente nas cadeiras), ser todo fechado (ficará com aberturas em duas laterais), além de problemas na execução da obra na ala sul, o que dificulta a visão das traves daquele local do gramado. Também, não comportará salas comerciais e estacionamento. As salas são ocupadas por setores da prefeitura municipal, como Procon, secretaria de habitação, entre outras.
Dessa forma, a obra foi efetivamente construída com mudanças em relação ao projeto inicial.

Como surgiu Arena Condá

Estava se planejando construir um novo estádio fora da cidade. Havia um shopping center interessado em comprar o Estádio Regional Índio Condá para, em seu local, construir um shopping. Houve proposta até mesmo de o shopping construir, em troca, outro estádio fora da cidade, mas a ideia não vingou.

Construção

A primeira parte da construção da Arena Condá iniciou em abril de 2008. A ala sul foi entregue em 2009. A ala norte foi inaugurada em 2011. Em 2014 está sendo construída a ala leste, com previsão de entregue em abril.

Inauguração

Foi inaugurada a primeira etapa da Arena Condá no setor sul, a nova geral foi no dia 1 de fevereiro de 2009. A inauguração ficou marcada com um jogo de Chapecoense 4 X 1 Brusque, o primeiro gol foi de Nenem aos dez minutos do primeiro tempo. Aos 31, Rafael Bittencout empatou, aos quarenta, Badé fez de cabeça 2x1; aos 44, Beá fez 3x1; aos trinta minutos do segundo tempo, Morisco fechou o placar em 4x1.
  • Inauguração: 1 de fevereiro de 2009
  • Capacidade atual: "De acordo com o Corpo de Bombeiros de Chapecó, hoje a capacidade de público da Arena Condá é 12.517 pessoas sentadas"

sábado, 15 de março de 2014

Velho e Novo Mineirão


Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão, é um estádio de futebol do Brasil, tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

História

O projeto de construção do Mineirão antecede a sua inauguração em mais de 25 anos. Na década de 1940, começaram movimentos tímidos, envolvendo dirigentes, empresários, atletas e jornalistas. A ideia era construir em Belo Horizonte um campo que acompanhasse a evolução do futebol mineiro.
Os três principais times da capital mineira possuíam seus estádios, mas estes eram acanhados, desconfortáveis e já não suportavam a demanda dos torcedores. O Estádio Otacílio Negrão de Lima (Estádio da Alameda, na Avenida Francisco Sales), do América, o Estádio Antônio Carlos (localizado na Avenida Olegário Maciel), do Atlético, e o Estádio Juscelino Kubitschek (localizado na Avenida Augusto de Lima), do Cruzeiro não suportavam mais do que 15 mil espectadores.
O Atlético, time dos sócios mais ricos da cidade, planejava construir um estádio para 30 mil pessoas. Após o título de "Campeão dos Campeões do Brasil", em 1937, o projeto quase saiu do papel. Mas então descobriu-se uma enorme dívida do clube, obrigando os diretores a lotear e vender os imóveis que o clube possuía na região onde seria construído o estádio, na Avenida Antônio Carlos, próximo ao Aeroporto.
No fim dos anos de 1940 o jornalista Canor Simões Coelho conseguiu com a CBD a inclusão de Belo Horizonte como uma das sedes da Copa do Mundo de 1950. Para isso, o município teria de construir um estádio à altura do evento. O acordo oficial foi assinado pelo prefeito Otacílio Negrão de Lima e o presidente da CBD Rivadávia Correa Meyer. O modesto clube Sete de Setembro ficou encarregado de comandar as obras do novo campo.
A construção do Independência era lenta e parecia que não ia ser concluída a tempo da Copa do Mundo. Mas com a intervenção da CBD e da FIFA, a prefeitura de Belo Horizonte assumiu a responsabilidade da construção, e o estádio foi entregue a tempo da partida entre Iugoslávia e Suíça em 25 de junho de 1950, ainda com muitas improvisações.
Porém, em pouco tempo a excitação inicial pelo novo estádio foi se acabando, uma vez que os 30 mil lugares disponíveis não atendiam o crescente número de torcedores. O Independência era desconfortável para o público, além de não oferecer boas condições para a imprensa.
No início da década de 1950, poucos anos após a abertura do incompleto Independência, já começam as movimentações para a construção de um estádio ainda maior em Belo Horizonte.
 A primeira delas, iniciada por estudantes de engenharia da UFMG, destacando-se aqui Gil César Moreira de Abreu, consistia no Estádio Universitário, que seria erguido na Pampulha, onde a Universidade era dona de grandes terrenos. Caberia ao reitor ceder o terreno e em seguida obter recursos. Em 1956, o presidente da Federação Mineira de Futebol, Francisco de Castro Cortes propôs a construção do Estádio Municipal, às margens da atual BR-040, próximo ao local onde hoje está situado o BH Shopping.
Os recursos seriam obtidos através da venda de cadeiras cativas. Com o apoio do presidente da República, o ex-governador mineiro Juscelino Kubitschek, Cortes chegou a trazer a Belo Horizonte, alguns dos engenheiros que trabalharam na construção do Maracanã. O então Presidente do Conselho Regional de Desportos, Antonio Abrahão Caram, foi um dos maiores incentivadores da construção daquele que viria a ser o Mineirão, após combater e demonstrar a impraticabilidade do projeto apresentado por Cortes, e colaborar na elaboração do projeto do atual Estádio, trabalho liderado por Benedicto Adami de Carvalho.
Justamente em função da importância do papel de Abrahão Caram na proposta de solução financeira, na definição do local e na elaboração do Projeto de Lei para construção do Mineirão, desde 1966 a avenida que leva ao estádio tem o nome de Avenida Antônio Abrahão Caram.
Com o projeto saindo do papel, o então Deputado Estadual Jorge Carone Filho foi o encarregado da apresentação do Projeto de Lei à Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, que criaria o Mineirão. Parte dos recursos seria obtida a partir de bilhetes da Loteria Mineira: 10% do valor de cada bilhete vendido seria destinado às obras do estádio. O "Estádio Minas Gerais" foi criado com a lei 1.947 de 12 de agosto de 1959, assinada pelo governador José Francisco Bias Fortes. A lei também previa a criação de uma autarquia que administraria o estádio, a AEMG (que mais tarde viria a tornar-se a ADEMG).
Coube aos arquitetos Eduardo Mendes Guimarães e Gaspar Garreto, a alteração do projeto do antigo Estádio Universitário, que comportaria 30 mil pessoas, para um novo e "gigante" estádio, com capacidade para 100 mil pessoas. O terreno escolhido localizava-se na Pampulha, numa área pertencente à UFMG. O então reitor Pedro Paulo Penido foi favorável à ideia, uma vez que iniciadas as construções do novo campus, o Mineirão serviria como atrativo para povoar a então isolada região. Com a aprovação do ministro da Educação do governo JK, Clóvis Salgado, o comodato entre a UFMG e a AEMG foi assinado em 25 de fevereiro de 1960. Assim, iniciam-se as obras do estádio.

A construção

Quando começaram as obras do estádio, em 1959, engenheiros e operários não tinham certeza de que elas seriam concluídas. Gil César, o administrador da construção, enfrentou crises financeiras, mas soube usar a política em proveito do Mineirão. Apesar do controle extremado dos gastos, as obras enfrentavam, a cada etapa, o esgotamento de recursos. O empréstimo inicial de 100 milhões de cruzeiros evaporou na execução dos primeiros serviços de fundação. Durante um ano e meio, a empreitada seguiu um ritmo lento, trabalhando com equipamento reduzido e com pessoal mínimo indispensável. Enquanto um grupo agia politicamente para modificar leis que possibilitassem a obtenção de recursos e também convencer o governador Magalhães Pinto de bancar a construção, a AEMG procurava adaptar-se à frágil situação financeira.
O novo estádio foi alçado a emblema para a engenharia nacional ao oferecer inúmeros exemplos de evolução na construção civil. A equipe de engenheiros do Mineirão foi ao extremo nos detalhes. Passou o Maracanã por um verdadeiro raio-x, localizando deficiências que não deveriam ser repetidas no campo mineiro. Em 1964, Gil César foi buscar em Tóquio, onde foram erguidas arenas para as Olimpíadas, novidades sobre este tipo de obra. Os profissionais anotaram particularidades e inovações de engenharia. Preocuparam-se até com a qualidade da grama, balisas e outras minúcias.
A grande dúvida que testava engenheiros e operários era quanto à capacidade de se executar uma superestrutura - uma falsa elipse, medindo o eixo maior 275 metros e o menor 217 metros - utilizando equipamento convencional. Para avaliar e suprimir incertezas, foi projetado um mini-Mineirão, chamado de setor experimental 15 (hoje, abrigando a torcida do Atlético) onde um elo de arquibancadas e coberturas seria submetido a todo tipo de prova. Usinas de concreto, correias transportadoras, graus, carregadeiras e lançadeiras foram testadas. A complexidade da obra exigia barras de ferros em comprimentos que a indústria não tinha condições de atender. A solução veio no próprio canteiro de obras, onde engenheiros e operários utilizaram soldas para promover a extensão das barras.
Com recursos disponíveis podia-se contratar mais gente, mas a AEMG esbarrou na falta de pessoal qualificado. Feita uma concorrência pública para fornecimento de mão de obra, constatou-se ser inexequível, pois o preço cobrado - 15 milhões de cruzeiros - era infinitamente alto para o caixa da administração do novo campo. Comprovou-se, no futuro, que o valor pedido pelas empresas daria para construir um Mineirão e meio. Na prestação de contas, o "gigante da Pampulha" consumira um total de 10 milhões de cruzeiros. Diante da inexistência de mão de obra especializada disponível, a AEMG promoveu o treinamento de pedreiros, carpinteiros, armadores e outros profissionais. Turmas inteiras foram formadas, e centenas de operários ganharam qualificação para exercer funções especiais. Neste estágio, a administração conseguiu reunir número necessário e indispensável para tocar a obra em ritmo acelerado. Entre agosto de 1964 e julho de 1965, a construção saltou de um único setor (o experimental) para oferecer ao país o mais moderno estádio do mundo.
Para apressar a construção e abreviar o drama do orçamento, Gil César lançou a operação 24 horas por dia, dividindo em três turnos os três mil operários contratados. O serviço não parava um minuto sequer. Do alto do edifício Acaiaca, no centro de Belo Horizonte, via-se um enorme clarão de luz vindo dos lados do futuro Mineirão. A administração passou a gratificar as equipes por produção e criatividade, promovendo uma competição entre os diversos setores da construção. A ideia do "joguinho local" deu tão certo que muitas frentes foram concluídas bem antes do prazo estipulado. O processo de tempo integral permitiu que o estádio fosse entregue à população em oito meses. Mesmo em ritmo alucinante e sob pressão, apenas um trabalhador morreu durante toda a construção da arena, 7.200 operários trabalharam na construção. A capacidade original era de 130.000 pessoas.

Primeiros anos

Foi inaugurado em 5 de setembro de 1965, com uma partida entre a Seleção Mineira e o River Plate, da Argentina. Com um público de 73.201, as festividades tiveram direito a música, fogos e paraquedistas. Na partida inicial, o combinado estadual venceu por 1 a 0, com gol do jogador do Atlético, Buglê.
No dia 7 de setembro (data da independência brasileira), foi realizada a primeira partida da Seleção Brasileira no estadio. A equipe do Palmeiras inteira, incluindo comissão técnica e os reservas, vestiram a camisa da seleção, para jogar um amistoso contra a seleção do Uruguai. Os brasileiros venceram por 3 a 0.
A primeira equipe a jogar um torneio interestadual oficial no Mineirão foi o Esporte Clube Siderúrgica. Campeões mineiros de 1964, eles inauguraram uma era de grandes torneios nacionais jogados no Mineirão. Na Taça Brasil de 1965, jogaram a decisão da chave central contra o Atlético Clube Goianiense. Tendo vencido o primeiro jogo por 3 a 0, saíram atrás do marcador mas viraram a partida para 3 a 1. Na fase seguinte, a decisão da chave centro-sul, o Siderúrgica sucumbiu ante ao Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, saindo de Porto Alegre derrotados por 3 a 1 e apenas empatando em dois gols no Mineirão.
O primeiro clássico realizado no estádio Mineirão foi pelo campeonato mineiro de 1965. O Cruzeiro vencia o Atlético por 1 a 0 quando, aos 34 minutos do 2º tempo, alguns diretores atleticanos, alegando a marcação de um pênalti irregular, invadiram o campo afirmando que a falta acontecera sobre a linha da área (esquecendo que a mesma faz parte dela). A partida foi encerrada após o Atlético ter vários jogadores expulsos e o Cruzeiro ficou com o título mineiro daquele ano, abrindo a Era Mineirão.
Organizado pela Federação Mineira de Futebol, a história do campeonato pode ser dividida em duas partes: antes e depois da construção do Mineirão, que foi inaugurado em setembro de 1965. A época chamada de Era Mineirão marca o crescimento do time mais jovem da capital, o Cruzeiro, que assumiu um papel de destaque no cenário esportivo nacional após vencer o Santos de Pelé na final da Taça Brasil e, em poucos anos, se tornou o clube mineiro com maior número de títulos nacionais e internacionais.

Taça Intercontinental

Em 21 de dezembro de 1976, o Mineirão foi palco da partida final da Taça Intercontinental, disputada entre Cruzeiro e Bayern de Munique. Na época, o título era disputado em duas partidas. No primeiro duelo, na Alemanha, o time da casa venceu por 2 a 0. Com um empate por 0 a 0 no Mineirão, o Bayern se consagrou campeão.

Tombamento

Em 12 de agosto de 2003 o estádio foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

Reforma

Em 2004, por exigência da FIFA para o jogo das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2006 entre Brasil e Argentina, todo o setor das arquibancadas superiores foi coberto por cadeiras numeradas. Posteriormente, as arquibancadas inferiores também tiveram cadeiras colocadas em sua extensão. Em junho de 2008, para sediar novamente o maior clássico sul-americano, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, o estádio teve o placar trocado. Foram instalados dois telões de 75 metros quadrados cada.

Copa do Mundo FIFA de 2014

Com a escolha do Brasil como país-sede da Copa do Mundo FIFA de 2014, Belo Horizonte, juntamente com Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Porto Alegre, foi uma das cidades pré-selecionadas para sediar os jogos. Em 2 de fevereiro de 2009 o governo de Minas Gerais apresentou o projeto de modernização do Mineirão. O projeto apresentado assegurou a preservação da fachada original (nos mesmo moldes em que foi realizada a reforma do Estádio Olímpico de Berlim). Em 31 de maio, a Fifa anunciou as 12 cidades sedes da Copa do Mundo de 2014, confirmando a capital mineira como uma delas.

Reforma

Em 2010, o estádio foi fechado para as reformas necessárias para a Copa. Os últimos eventos no estádio foram o jogo Atlético 0 x 1 Ceará, em 6 de junho, e um show gratuito do Skank em 19 de junho, registrado no CD e DVD Multishow Ao Vivo - Skank no Mineirão. Ainda em 2010, durante as obras de reforma, o estádio teve o processo de rebaixamento do gramado iniciado. O gramado foi rebaixado em 3,4 metros.
Em 2011, o estádio recebeu a instalação de 166 amortecedores sob a parte superior da estrutura, em substituição às hastes verticais que tinham debaixo de todo anel.
A cobertura do teto do estádio foi ampliada para proteger os assentos de eventuais chuvas durante as partidas. A geral passou por reformas e, assim como ocorreu no Maracanã, foram colocadas cadeiras. Inicialmente, a mudança reduziria a capacidade do Mineirão de 75.783 espectadores para 64.000.
Na parte externa, a principal adaptação ficou por conta do transporte. com a ampliação do estacionamento. Fora isso, cerca de 400 ônibus devem abastecer o estádio em dias de jogos. Foi erguida ainda uma esplanada, ao redor do estádio. Um espaço com cerca de 80 mil m² que comporta mais de 65 mil pessoas e que, mesmo nos dias em que não houver jogos será livre para visitação pública.
O Ministério Público Federal (MPF) enviou no dia 5 de junho de 2012, uma recomendação ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES) para que a instituição suspendesse qualquer repasse para as obras de adequação do estádio Mineirão, objetivando a Copa do Mundo de 2014. O MPF queria que os recursos na ordem de R$ 160 milhões fossem liberados apenas após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) atestasse que não houvesse irregularidades no projeto.
No dia 9 de Novembro, o Mineirão foi o primeiro estádio da Copa 2014 a receber o plantio do gramado.
O valor final das reformas do estádio foi de R$666,3 milhões.

Reinauguração

Em 2013, sendo Belo Horizonte uma das sedes da Copa das Confederações, o estádio recebeu três partidas do evento. A primeira partida foi o duelo entre Nigéria e Taiti pelo Grupo B. A equipe africana venceu a seleção amadora do Taiti por 6 a 1 em um jogo que ficou marcado na história pelo gol de Jonathan Tehau - o primeiro gol do país fora da Oceania em um torneio da FIFA. O segundo jogo foi a partida entre Japão e México, pelo Grupo A, que teve vitória mexicano por 2 a 1. O terceiro jogo foi a semifinal entre Brasil e Uruguai, que teve um público total de 57.483 pagantes.

Estrutura

A estrutura do estádio é constituída por 88 pórticos de concreto armado, dispostos radialmente em torno de uma elipse. O vão livre entre pórticos, mede 7,5 metros.
O estádio possui dois telões de LED em alta definição de 98 m2. Segundo Ricardo Barra, diretor-presidente do consórcio Minas Arena, eles foram fabricados exclusivamente sob encomenda no Japão, pela Sony.
Após as obras para a Copa do Mundo de 2014, sua capacidade foi reduzida para 62.170 torcedores. Na distribuição dos assentos, 23.076 estão localizados na parte inferior e 39.084 na superior.
Com a construção da esplanada o estacionamento foi totalmente remodelado com um total de 2.878 vagas, sendo 1.756 vagas cobertas e 1.122 vagas descobertas.

Museu Brasileiro do Futebol

Sob a esplanada, o complexo do Mineirão abriga o Museu Brasileiro do Futebol, que segundo Marco Antônio Herling, presidente da Lusoarenas (empresa contratada pelo Minas Arena, para auxiliar na gestão do estádio) vai focar na história do futebol dos times mineiros.
Sua construção foi dividida em quatro etapas: A primeira delas marcada para o dia 21 de dezembro de 2012, quando o estádio será entregue à população. A segunda na Copa das Confederações. A terceira no fim de 2013 e a última até a Copa do Mundo.

Estatísticas

O maior público presente em uma partida de futebol, na história do Mineirão, foi em 22 de junho de 1997, no jogo entre Cruzeiro e Villa Nova, válido pela final do Campeonato Mineiro. Com um público total de 132.834 pessoas presentes, registrou-se o recorde do estádio e também do estado de Minas Gerais. O público pagante foi de 74.857 pessoas.
O recorde de público pagante da história do Mineirão foi registrado em 4 de maio de 1969 no clássico entre Cruzeiro e Atlético, com 123.351 pagantes.
Em 2013, após a reforma para atender os padrões da FIFA, no segundo jogo da final da Copa Libertadores da América de 2013, entre Atlético Mineiro e Olímpia, do Paraguai, foi registrada a maior renda da história do futebol sul-americano. Com público pagante de 56.557, a partida rendeu R$ 14.176.000,00. A média de R$ 250 por ingresso. Nesta partida, o Atlético sagrou-se campeão do torneio continental.
No mesmo ano, em 10 de novembro, o recorde de público no "novo Mineirão" foi batido, no jogo pela 33a rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro goleou o Grêmio por 3 a 0 diante de um público de 58.113 torcedores dos quais 56.854 foram pagantes.

Evento musical

O recorde de público presente fora de um partida de futebol, foi em 15 de Julho de 2001, na Gravação do álbum Preciso de Ti, do grupo de música gospel brasileiro Diante do Trono, onde foram registrados mais de 210.000 pessoas presentes vindas de várias regiões do país e também de outros países no estádio para o evento.







segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Arena Joinville


Arena Joinville, localizada na cidade de Joinville, é uma arena multiuso municipal e maior estádio de futebol de Santa Catarina além de estar sendo utilizado pelo Joinville Esporte Clube. Localizado no bairro Bucarein, a construção tem design inspirado em várias arenas de futebol européias, como a Amsterdam Arena. Tendo uma grande semelhança com a Arena da Baixada em Curitiba e com a Arena da Floresta em Rio Branco no Acre.
Teve sua primeira etapa inaugurada em 25 de setembro de 2004, na partida entre Joinville e Seleção Masters. A segunda etapa foi inaugurada em 26 de julho de 2007, na partida Joinville 4-3 Atlético Paranaense. Com isso, a capacidade, que inicialmente era de 15.000 pessoas, foi expandida para 22.400, e será novamente expandida para 30 mil pessoas (24 mil sentadas). O custo estimado para a expansão é de R$ 7 milhões. O projeto final prevê que a Arena contará ainda com lojas comerciais, praça de alimentação, estacionamento e parque público anexo.
Por ser um estádio público e não propriedade do Joinville Esporte Clube, ele deverá ter retomadas as obras assim que o governo municipal angariar verbas junto ao governos estadual e federal para conclusão da terceira etapa.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Estádio Caio Martins

O Estádio Caio Martins ou Estádio Mestre Ziza é um estádio de futebol localizado na cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Pertence ao Botafogo de Futebol e Regatas desde 06/07/1988, quando o Botafogo adquiriu o estádio junto ao Governo do Estado, embora esta equipe já mandasse alguns jogos desde 1981, quando enfrentou o Madureira Esporte Clube, em 20 de setembro de 1981, com partida encerrada em 0 a 0. O estádio faz parte do Complexo Esportivo Caio Martins, que possui ginásios para vários esportes.
O estádio foi construído em 1941, atendendo ao desejo do governador do estado do Rio de Janeiro, Ernani do Amaral Peixoto, que desejava que jogos do Campeonato Carioca de Futebol fossem realizados em Niterói. Sua inauguração foi em 20 de julho do mesmo ano. Na primeira partida, o Club de Regatas Vasco da Gama venceu por 3 a 1 o Canto do Rio Foot-Ball Club.
Seu nome original, Caio Martins, homenageia o escoteiro Caio Vianna Martins, que ficou conhecido por, com quinze anos de idade, após um grave acidente ferroviário em Minas Gerais envolvendo vários mortos e feridos, ter recusado ajuda médica e aconselhado o socorro de outras vítimas. Sua frase: "Há muitos feridos aí. Deixe-me que irei só. Um escoteiro caminha com as próprias pernas", foi determinante para seu óbito. Saiu caminhando e desfaleceu quando chegou em Barbacena. Morreu horas mais tarde, em consequência de uma intensa hemorragia interna.
No início dos anos 2000, o nome do estádio foi renomeado, sob determinação da câmara de vereadores da cidade, para Estádio Mestre Ziza. Contudo, a mudança não foi de agrado dos botafoguenses, já que o niteroiense homenageado, Zizinho, era jogador do rival Clube de Regatas do Flamengo na primeira metade do século XX. A imprensa e os torcedores continuam chamando o estádio de Caio Martins.

O estádio sofrera, no início de 2003, uma grande reforma. Chegou a ter capacidade para 15 000 pessoas, divididas entre arquibancadas de concreto e tubulares, cadeiras vips e camarotes. Foi apelidado de "Caldeirão" pela torcida. As arquibancadas do caldeirão também foram reformuladas. Após a obra, uma das arquibancadas foi transformada em cadeira vip e mais duas arquibancadas tubulares foram acrescentadas para comportar mais torcedores. Além disso, um dos mais modernos painéis eletrônicos do estado do Rio de Janeiro fora instalado no estádio. Entretanto, em 2005, as obras foram desfeitas pois a diretoria do clube acreditava que o clube estava "apequenando-se" ao jogar num estádio acanhado.
A última partida oficial neste estadio ocorreu em 12 de dezembro de 2004, válida pelo Campeonato Brasileiro, onde o Botafogo perdeu para o Corinthians por 2 a 1. Hoje, o local recebe escolinhas e alguns jogos das categorias de base do clube, além de ser um dos locais alternativos de treinamento da equipe profissional. Atualmente, sua capacidade é de 12 000 pessoas.
Apesar de a concessão ser válida até o ano de 2027, o clube acertou com o governo do estado do Rio de Janeiro a devolução do espaço em troca do Estádio Mané Garrincha, onde treina parte das categorias de base.
Maior público no Caio Martins: 26/04/1992 - Botafogo de Futebol e Regatas 2 x 0 Santos Futebol Clube(Campeonato Brasileiro), 13.160 (12.072 pagantes).
No período entre 29 de abril e 31 de outubro de 2013 o Ginásio do Caio Martins foi utilizado pelo TRE-RJ como um dos Locais de Recadastramento Biométrico para os eleitores do município de Niterói.