quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vila Belmiro






O Estádio Urbano Caldeira, mais conhecido como Vila Belmiro, é o maior estádio de futebol da Baixada Santista e abriga o Santos FC, um clube de futebol no Brasil, que foi fundado em 14 de abril de 1912 e revelou o Edson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente por Pelé.
O estádio na Vila Belmiro foi construído em 1916 e é um dos estádios mais antigos do Brasil e tem capacidade atual para 16.798 torcedores. Está localizado na Rua Princesa Isabel, próximo ao Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista.

História

 

O Santos Futebol Clube, logo após sua fundação, realizava seus treinos em um campo localizado no Bairro do Macuco. Como o gramado não tinha as dimensões oficiais mínimas, seus jogos eram disputados no terreno onde hoje está a "Igreja Coração de Maria", na avenida Ana Costa.
O campo no entanto, era utilizado também por outros clubes da cidade. Em 1915, a situação chegava a um limite, obrigando o clube a rejeitar visitas de clubes internacionais, inclusive. Para resolver o problema, os dirigentes passaram a procurar terrenos na cidade. Em 31 de maio de 1916, uma Assembleia Geral aprovou a compra de uma área de 16.500 metros quadrados, no bairro da Vila Belmiro. No dia 12 de outubro daquele ano, foi inaugurada a praça de esportes da Vila Belmiro. O primeiro jogo, foi realizado 10 dias depois, contra o Ypiranga, válido pelo Campeonato Paulista. O primeiro jogo Santos 2 x 1 Ypiranga, com gols de Millon e Jarbas; a escalação do Santos foi Odorico; Américo e Arantes; Pereira, Oscar e Junqueira; Millon, Marba, Tedesco, Jarbas e Arnaldo.
Chamado carinhosamente de a Vila mais famosa do Mundo, o nome oficial do estádio é Urbano Caldeira, dado em 1933 como homenagem a um dos maiores benfeitores do clube. Durante o período conhecido como " a era Pelé " (1957-1974), em virtude de os adversários saírem derrotados com frequência pelo Santos F.C em seu estádio neste período, o estádio ficou conhecido pelo apelido de "O alçapão da Vila "
O Sport Club Internacional de Porto Alegre é o único clube brasileiro que nunca conseguiu vencer o peixe no estádio da Vila Belmiro. O Grêmio também tinha essa tabu contra a equipe praiana, mas veio a vencer em partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 2011.

A iluminação

 

O Estádio Urbano Caldeira teve sua iluminação inaugurada em 1931. No dia 21 de março, às 20 horas, eram acesos os refletores do campo. Para marcar a ocasião, o Santos enfrentou uma seleção da cidade, mas perdeu por 1 a 0.

Reforma e ampliação

 

Logo após o término do Campeonato Paulista de 1996, a diretoria do clube decidiu que o gramado da Vila Belmiro, amplamente criticado, passaria por uma ampla reforma.
Um moderno sistema de drenagem e irrigação controlado por computador foi instalado, o que proporcionou perfeitas condições de jogo com qualquer tempo. Hoje o gramado e o sistema de drenagem é melhor do que a maioria dos tradicionais estádios de São Paulo e do Brasil. E conta com as dimensões de 105,80X70,30m dentro do estabelecido pela FIFA.
A inauguração aconteceu no dia 27 de março de 1997, quando o Santos venceu o Internacional, em jogo válido pela Copa do Brasil.
Concomitantemente à reforma do gramado, foi construído o complemento do anel da arquibancada atrás do gol de fundo do estádio. Além de aumentar a capacidade em cerca de 4.000 torcedores, a obra possibilitou uma harmonia arquitetônica ao estádio.
  

Nova Iluminação

 


No dia 27 de janeiro de 1999, o Santos deu mais um passo para oferecer um estádio mais moderno aos seus torcedores. Neste dia, momentos antes de um clássico contra o Palmeiras, foi inaugurado o novo sistema de iluminação, tornando o estádio uma das praças de esportes mais bem iluminadas do Brasil.
Com a obra, o estádio passou a oferecer um nível médio de iluminação de 1.200 lux, acima da recomendação mínima da FIFA de 1.000 lux.

 Memorial das Conquistas

 

No dia 17 de novembro de 2003, dias depois do aniversário de 40 anos da conquista Mundial de 1963 do Santos, foi inaugurado no estádio o Memorial das Conquistas. Além de contar toda história do clube, o museu abriga todos os títulos conquistados pelo peixe. Lá, estão guardados vários troféus conquistados pelo Santos, incluindo os dois Mundiais de 1962 e 1963, as Libertadores dos mesmos anos e os Brasileiros de 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004. A visita ao museu inclui, também, os vestiários dos jogadores e entrada no campo.

 Atualmente

 

Nos dias atuais, o estádio possui capacidade para apenas 16.798 torcedores sem possibilidade de ampliação. Os atuais dirigentes do clube já disseram que o estádio não comporta mais jogos do Peixe e que pretendem construir um novo estádio na cidade de Cubatão.



 


 


 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Estadio Pacaembu



Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido por Estádio do Pacaembu ou simplesmente Pacaembu, é um estádio desportivo localizado na praça Charles Miller, no final da avenida Pacaembu, no bairro do Pacaembu, na região central da cidade de São Paulo, no Brasil. Pertence à prefeitura da capital paulista e pode ser utilizado nas partidas de futebol pela maioria das equipes do município, por meio de pagamento de aluguel. O Sport Club Corinthians Paulista é o time que joga com maior frequência no local, além de Santos Futebol Clube e Sociedade Esportiva Palmeiras usarem eventualmente.

O local foi inaugurado em 27 de abril de 1940, com a presença do então presidente da República, Getúlio Vargas, que foi recebido por enorme vaia dos paulistas por não ser benquisto depois do episódio histórico da Revolução Constitucionalista de 1932. A inauguração também contou com as presenças do interventor Ademar de Barros e do prefeito Prestes Maia. Foi considerado, na época, o maior e mais moderno estádio de futebol da América do Sul, com capacidade para acolher 70 mil pessoas.
No evento de inauguração, além das vaias a Getúlio Vargas, outra manifestação política foi feita pelo público presente. Durante o período da ditadura Vargas, eram proibidas as ostentações das bandeiras estaduais, mas, durante os desfiles das delegações que representavam clubes da capital paulista, a do São Paulo entrou ostentando o nome e as cores do time que são as mesmas do Estado de São Paulo. O estádio inteiro e os locutores de todas as rádios, revoltados com a censura, driblaram-na aplaudindo de pé a equipe, o que gerou o apelido de "O Mais Querido" ao clube.
A primeira partida foi disputada um dia depois da inauguração, em 28 de abril de 1940, entre o Palestra Itália, antigo nome da Sociedade Esportiva Palmeiras, e o Coritiba, com vitória da equipe paulistana por 6 a 2. Como o dia foi marcado por uma rodada dupla, logo na sequência, houve uma segunda partida, entre o Corinthians e o Clube Atlético Mineiro, a convite da prefeitura da capital. O alvinegro paulistano venceu o mineiro por 4 a 2.


O Estádio Municipal do Pacaembu leva hoje o nome do "Marechal da Vitória", Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação brasileira nas vitoriosas campanhas das Copas de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile. E que também foi o fundador da TV Record, dentre outros veículos de mídia, assim como presidente do São Paulo Futebol Clube, por duas oportunidades.
Durante a gestão de Paulo Maluf, a concha acústica foi demolida e no seu lugar construído o "Tobogã", uma arquibancada com capacidade para dez mil pessoas. Atualmente, a capacidade do Estádio do Pacaembu é de 40.199 pessoas, distribuídas da seguinte forma: Arquibancada setor amarelo (portão 3): 5.186 pessoas, Arquibancada setor verde (portão 4): 5.226 pessoas, Cadeira Especial laranja (portões 9, 17 e 19): 6.467 pessoas, Setor laranja família (portão 21): 2.447 pessoas, Setor laranja visitante (portão 22): 2.450 pessoas, Numerada setor azul (portões 8 e 20): 2.082 pessoas, Numerada setor manga (portões 8 e 20): 4.364 pessoas, Tobogã lado ímpar: 5.882 pessoas, Tobogã lado par: 5.880 pessoas, Setor tribuna de honra: 47 pessoas, Setor imprensa leste: 42 pessoas, Setor imprensa oeste: 126 pessoas.
Em maio de 1942, o Estádio do Pacaembu recebeu o maior público de sua história. Na ocasião, São Paulo e Corinthians empataram por 3 a 3 para um público de 71.281 torcedores, recorde nunca quebrado. O jogo marcou a estréia do jogador Leônidas da Silva, o "Diamante Negro", na equipe do São Paulo.
A maior goleada vista no estádio aconteceu em 1945, quando o São Paulo Futebol Clube venceu o Jabaquara da cidade de Santos por 12 x 1.
O Corinthians é o time que mais atuou no Estádio do Pacaembu. A torcida o considera como sua casa, uma vez que o campo desse clube, o Estádio Alfredo Schürig (mais conhecido como Fazendinha ou ainda Estádio do Parque São Jorge), não tem capacidade para receber jogos oficiais.
O Palmeiras é o time que foi mais vezes campeão no Estádio do Pacaembu. Entre as equipes grandes paulistas que decidiram campeonatos profissionais no estádio, também foi a primeira a conquistar um título, na final da Taça Cidade de São Paulo de 1940. No mesmo ano, venceu o Campeonato Paulista, em partida decisiva contra o São Paulo, equipe que, nos anos 40, conquistou o maior número de títulos no Pacaembu, em 1943,1945, 1946, 1948 e 1949.
Em fevereiro de 1955, Corinthians e Palmeiras fizeram a partida decisiva do Campeonato Paulista de 1954. O jogo fez parte das festividades do quarto centenário da cidade de São Paulo, comemorado em 1954. O empate bastava para o Corinthians conquistar o título. Para o Palmeiras, era preciso derrotar o rival e torcer por um novo revés alvinegro na última rodada, contra o São Paulo. As equipes empataram a partida em 1 a 1 e o título foi conquistado pelo Corinthians. Depois deste título, a equipe viria a sagrar-se campeão paulista de novo somente 22 anos depois, em 1977.



domingo, 5 de agosto de 2012

Estádio São Januário





Estádio São Januário


Estádio Vasco da Gama, mais conhecido como São Januário, devido à parte de sua localização estar na rua de mesmo nome, é o estádio de futebol pertencente ao Club de Regatas Vasco da Gama. Foi inaugurado em 21 de abril de 1927, sendo até hoje o maior estádio particular do estado do Rio de Janeiro. Sua fachada, em estilo neocolonial, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Além disso há um Projeto de Lei 1563/96 na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, apresentado em 29 de maio de 1996, com o fim de tombar o estádio e seu complexo esportivo e social, por seu valor histórico, cultural, esportivo e social.

História

Nos primeiros anos do futebol no clube, o Vasco usou como estádio o campo do Andaraí, que depois se tornou campo do América, que numa permuta cedeu o terreno para construção do Shopping Iguatemi. Desde a ida para a primeira divisão, em 1923, a diretoria vascaína já traçava planos para a construção de um estádio próprio. Contudo, a idéia só foi levada mesmo a cabo após a criação da AMEA.
Um dos motivos argumentados para a não inclusão do Vasco na nova liga era a falta de um estádio próprio. Por este motivo, foi-se então dado o pontapé para a construção de São Januário. Começava ali uma campanha intensa de arrecadação de verbas.
Em pouco tempo foram arrecadados Cr$ 690.895,00, o suficiente para a compra de uma grande área em São Cristóvão, de 65.445m². Feito isso, foram arrecados mais aproximadamente Cr$ 2.000,000, que puderam construir o estádio.
A Pedra Fundamental foi dada em 6 de junho de 1926, quando da assinatura do prefeito do Distrito Federal, Alaor Prata. Para a construção foi chamada a firma Cristiani & Severo. O arquiteto português Ricardo Severo foi nomeado responsável pelo projeto do estádio.
Durante a construção, um problema: presidente da República, Washington Luís se negou a autorizar a importação de cimento belga - já utilizado no Jockey Club. Sem aquele tipo de cimento, necessário para uma obra daquele porte, foi-se usada uma solução criativa e útil: uma mistura de cimento, areia e pedra britada. Estima-se que pelo menos 6.000 barris de cimento e 252 toneladas de ferro foram usadas na obra.
Dez meses depois, o Estádio era inaugurado, com a presença de Washington Luís para se tornar o maior estádio do mundo novo. Até 1930, quando da inauguração do Estádio Centenário em Montevidéu (para a primeira Copa do Mundo), era o maior das Américas. Até 1940, quando da inauguração do Pacaembu em São Paulo, o estádio era o maior do Brasil, e até 1950, na inauguração do Maracanã, era o maior do Rio de Janeiro. Após mais de 80 anos desde sua inauguração, este templo do futebol continua sendo o maior estádio particular do estado.
No jogo inaugural, dia 21 de abril de 1927, uma partida contra o Santos, potência paulista da época. O gol inaugural do estádio foi feito pelo santista Evangelista, aos 20 minutos do primeiro tempo. O primeiro gol vascaíno foi marcado pelo jogador Negrito aos 23 minutos do primeiro tempo. O Santos ganhou de 5 a 3, com dois gols de Evangelista, Feitiço, Omar e Araken Patuska.
Antes da partida houve várias solenidades, culminando com o corte de uma fita simbólica pelo aviador português Sarmento de Beires, realizador da travessia Lisboa-Rio comandando o aviãoArgos.
Em março de 1928 foram inaugurados os refletores e a arquibancada atrás de um dos gols. O jogo foi contra o time uruguaio Wanderers. O Vasco venceu por 1 a 0, com um gol do ponta-esquerda Santana, em um chute direto do escanteio.

Estátua de Romário

Em 2007 foi inaugurada no estádio de São Januário uma estátua de Bronze em tamanho natural do craque e ídolo vascaíno Romário. A estátua fica localizada dentro do gramado atrás da baliza à esquerda das cabines de rádio e TV, baliza está na qual Romário marcou seu milésimo gol. Segundo o então presidente do Vasco, Eurico Miranda, a estátua é uma homenagem a um atleta que tanto contribuiu com Vasco, sendo um dos maiores goleadores do clube e também uma homenagem ao milésimo gol do atacante.

Reformas Recentes

Recentemente o estádio vem passando por uma série de reformas visando proporcionar maior conforto aos torcedores e jogadores. Em parceria com patrocinadores, o Vasco reformou completamente os vestiários de São Januário deixando-os com estrutura de primeiro mundo, além disso inaugurou um novo setor no estádio chamado "Setor Premium" onde torcedores encontram diversas opções de lazer e um maior conforto ao assistir aos jogos. Outras reformas notáveis foram a substituição dos antigos alambrados do estádio por modernos vidros temperados, a mudança completa do gramado atendendo aos padrões internacionais da FIFA, a pintura completa da arquibancada e cadeiras sociais e por fim a inauguração de um dos mais modernos placares eletrônicos do Brasil. Outras reformas foram feitas no complexo do estádio, como por exemplo a remodelação de um dos ginásios poliesportivos do clube.

Outras estruturas

Parque Aquático

Inaugurado em 30 de agosto de 1953, o serve às escolas de natação e à competições da modalidade. Composto por quatro piscinas: uma olímpica, uma para saltos ornamentais e duas pequenas, para o aquecimento dos atletas. Vestiários, uma estação para tratamento de água e uma sala de musculação.
Em 1998 sediou uma etapa do Copa do Mundo de Natação (a primeira disputada no Brasil) como parte das comemorações pelo Centenário do clube.

Ginásios Poliesportivo
O estádio possui dois ginásios. O primeiro, inaugurado em 23 de setembro de 1956, é o principal. Em 1999 passou por uma reforma e teve a sua capacidade aumentada de 1000 para 2500 lugares.
O segundo ginásio, denominado Antônio Soares Calçada ou "Forninho", é menor que o principal e fica localizado por trás do Parque Aquático e foi reinaugurado no dia 21 de dezembro de 2011.
Antônio Soares Calçada foi um dos maiores presidente do clube que tomou posse em 1983 e saiu em 2001 com a entrada do Eurico Miranda.
Hotel Concentração
Inaugurado em 2003, o hotel concentração conta com três andares contendo nove quartos, com TV a cabo, ar-condicionado e frigobar. Além disso possui auditório para preleção, salão de jogos, sala de internet para os jogadores e um restaurante. São Januário é o único estádio do Brasil a possuir um hotel concentração.
Colégio Vasco da Gama
Funcionando desde 2003, atende principalmente aos jovens atletas do clube nos ensinos fundamental e médio.
Capela

Entre o campo de futebol e o Parque Aquático fica localizada a Capela de Nossa Senhora das Vitórias, padroeira do clube. O projeto da capela partiu de Álvaro Nascimento Rodrigues e José Ribeiro de Paiva e foi inaugurada em 15 de agosto de 1955. Na capela são celebrados batizados, casamentos e missas.

A importância da capela é tão grande que vários projetos para a remodelação do estádio já foram descartados por considerarem a demolição ou deslocamento da capela.
Sala de Troféus

Localizada logo após a entrada principal do estádio (a direita), a sala conta com cerca de 8 mil troféus, taças, copas, bronzes, placas, faixas, flâmulas, medalhas, diplomas e fotos conquistados na história do clube.

Loja Penalty

Em dezembro de 2011 foi inaugurada um megaloja da Penalty, fornecedora de material esportivo oficial do clube, dentro do complexo de São Januário. Com cerca de mil metros quadrados e investimento estimado em R$ 3 milhões, a loja conta com uma infinidades de produtos oficiais do Vasco. A loja possui entradas tanto por dentro do estádio quanto diretamente pela rua, facilitando o acesso do torcedor em dias de jogo.

Clássicos
Até a inauguração do Maracanã o Vasco jogava os clássicos contra seus rivais da cidade em São Januário. Após o surgimento do estádio Mário Filho os jogos passaram a ser jogados ali, salvo raras exceções, a maioria ocorridas quando o estádio estava em obras. O último clássico disputado em São Januário ocorreu em 2005 contra o Flamengo, válido pelo Campeonato Brasileiro de Futebol de 2005, com vitória cruzmaltina por 2x1. A seguir o retrospecto do clube contra seus três principais adversários em seu campo.

Jogos da Seleção Brasileira

No Estádio São Januário a Seleção Brasileira de Futebol já disputou 23 jogos, sendo 19 vitórias, 1 empate e 3 derrotas. Desde a sua inauguração em 1927 até 1950 a Seleção disputava a maioria de seus jogos que fossem no Rio de Janeiro em São Januário, mas após a inauguração do Maracanã este estádio passou a ser o escolhido pela CBF. Trinta e nove anos após o último jogo, a Seleção voltou a disputar uma partida em São Januário. Em 1989 enfrentou a Seleção Japonesa, vencendo por 1 x 0. Em 1993, o confronto com a Seleção Paraguaia marcou a última partida disputada pela Seleção Brasileira em São Januário.

Jogos Olímpicos de 2016

O Estádio de São Januário será uma das sedes dos Jogos Olímpicos de 2016, abrigando os jogos de rúgbi, com isso o estádio passará por uma grande reforma para atender às exigências do Comitê Olímpico Internacional. O projeto prevê, dentre outras melhorias, a implantação de cadeiras cobertas e numeradas em toda a extensão da arquibancada, modernização dos vestiários e ampliação da área gramada, além da implantação de um plano urbanístico no entorno do estádio, facilitando o acesso do torcedor ao mesmo. Em principio, está marcada para após o campeonato carioca de 2013 o fechamento do estádio de São Januário, para obras de ampliação e modernização visando 2016. O estádio passará dos atuais 24 mil para 42 mil lugares. O modelo de financiamento está causando uma discussão entre os urbanistas , já que a a prefeitura , para maximizar a capacidade do Vasco , transformou em area edificada um terreno de aproximandamente 40 mil metros que o clube tem no bairro de São Cristóvão. No local , que antes seria desapropriado pelo poder publico e transformado em area de lazer , será erguido um shopping center com duas torres comerciais de 15 andares pela PDG Realty. Segundo se comenta na praça , o Vasco estaria negociando o terreno por R$ 100 milhões. O custo total do novo São Januário está orçado em R$ 250 milhões. A estimativa é que , começando em maio de 2013 , as obras do novo estádio estejam prontas no final de 2015.






terça-feira, 22 de maio de 2012

Estádio Olímpico João Havelange, "o Engenhão"


O Estádio Olímpico João Havelange, também denominado, a partir de 2010, Stadium Rio, e conhecido popularmente por Engenhão, é um estádio poliesportivo localizado no antigo terreno da Rede Ferroviária Federal, localizado no bairro do Engenho de Dentro, na cidade do Rio de Janeiro. Construído no governo Cesar Maia e de propriedade municipal, mas arrendado pelo Botafogo F.R. no ano de sua inauguração até 2027, com possibilidade de renovação de maneira unilateral por mais 20 anos, portanto até 2047, o local foi levantado para sediar as competições de atletismo e futebol dos Jogos Pan-americanos de 2007. Atualmente, tem capacidade total para mais de 46 mil pessoas sentadas, porém, sofrerá ampliação para 60 mil espectadores visando a realização da Olimpíada de 2016.
Considerado o estádio mais moderno e o mais bonito América Latina à época de sua construção, seu gramado tem dimensões de 105 x 68 m. Atualmente o mandante do estádio é o Botafogo de Futebol e Regatas.

Construção


Inicialmente orçado em R$ 60 milhões, o Estádio Olímpico João Havelange teve um custo final mais de seis vezes do esperado, R$ 380 milhões. O projeto do estádio foi elaborado pelos arquitetos Carlos Porto, Gilson Santos, Geraldo Lopes e José Raymundo Ferreira Gomes que, desde 1995, vinham estudando projetos de estádios no mundo todo, para fazer um estádio moderno para o Pan 2007. A pedra fundamental foi lançada em 16 de dezembro de 2003, sendo a primeira construção iniciada para os Jogos Pan-americanos de 2007, e a obra finalizada a pouco menos de um mês para o início do evento. A data de conclusão da obra foi adiada cerca de quatro vezes, estava prevista para ser concluída em meados de 2006, passou para o final do mesmo ano, posteriormente para a metade do primeiro semestre de 2007, até a semana de inauguração.
As obras foram administradas pelo Consórcio Odebrecht e OAS, sob fiscalização da Riourbe, da Secretaria de Obras do Município do Rio de Janeiro. Cerca de quatro mil homens trabalharam na construção do Engenhão. Durante as obras, foi registrada uma morte, a do operário Odair Dama da Silva, de 27 anos, que não resistiu aos ferimentos causados por uma queda de aproximadamente 14 metros de altura em fevereiro de 2007. No mês seguinte, houve uma greve dos operários reivindicando melhores condições de serviços, que logo foi contornada.


O anel de concreto do estádio foi fechado em setembro de 2006. O gramado do campo foi plantado em abril de 2007, foram 260 rolos de uma grama especial para o estádio. As cadeiras da arquibancada foram instaladas após este processo. A iluminação foi testada pela primeira vez a duas semanas da inauguração oficial. Para a partida de inauguração do estádio, Botafogo contra Fluminense, os goleiros dos clubes fizeram, três dias antes, a inspeção da iluminação e do gramado. No dia do jogo, uma pequena porção das arquibancadas inferiores atrás do gol direito às cabines de televisão não tinham sido instaladas. Durante o Pan, o mesmo local ainda carecia das cadeiras, sendo corrigido apenas após o evento continental.

Manutenção e conservação

Os reparos de manutenção do estádio foram orçados à época da licitação ao patamar de R$ 400 mil por mês. Todavia, foram pontuais alguns gastos, como o feito em maio de 2008, quando foram duplicadas, em parceria com a empresa Telemática, as catracas dos alas Leste e Oeste, passando de dez para vinte, mantendo o número de dez catracas nas alas sul e norte.
Benfeitorias voluptuárias também foram realizadas no setor Oeste inferior, de modo a comportar o setor VIP-Visa, administrado pela Outplan entre maio de 2008 a outubro de 2009. Foram instaladas fotos, bandeiras e adesivos ligados ao Botafogo, além de redecoradas as instalações, como as lanchonetes.
Ademais, atos de vandalismo já causaram prejuízo ao local. Em setembro de 2008, torcedores do Fluminense quebraram duzentas cadeiras da ala Sul, setor destinado, geralmente, à torcida visitante. O mesmo fato ocorreu a partir da torcida do Flamengo em março e outubro de 2009, quando os banheiros também foram alvo de depredações. Os consertos foram feitos em todos os casos, porém, restaram marcas nas cadeiras, que contrastam tons diferentes de azul em um mesmo setor.
Entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010, serão realizadas obras no Stadium Rio para a implantação de novas lanchonetes e restaurantes, constituindo assim uma moderna praça de alimentação na arena. Além disso, o gramado do estádio será substituído.

Ampliação

Há um projeto de ampliação da capacidade do estádio para 60 mil espectadores. Esta é uma exigência do Comitê Olímpico Internacional para a realização das Olimpíadas, pois os locais destinados às provas de atletismo devem apresentar o mínimo de 60 mil lugares. Seriam construídas arquibancadas superiores nas alas Norte e Sul, fechando o anel superior do Engenhão.
Com a confirmação do Rio de Janeiro como cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016, está em pauta a ampliação do estádio, sendo o início das obras, que não interditariam o estádio, previsto para 2013.
O estádio será o primeiro estádio como sede exclusiva do atletismo nos Jogos Olímpicos.Até Londres 2012 era obrigatória a realização dos eventos do atletismo no Estádio Olímpico principal.No caso,do Jogos Olímpicos de 2016,a realização das Cerimônias será no Estádio do Maracanã,local que sediará as partidas finais do futebol.

Outros projetos

Além da extensão das arquibancadas pelas alas Norte e Sul, existe também a possibilidade de ampliação do estádio para 80 mil, ideia elaborada visando à realização de jogos da Copa do Mundo FIFA de 2014. Após a ampliação já prevista, novos setores com cadeiras seriam implantados abaixo das atuais arquibancadas inferiores. A pista de atletismo seria substituída pelo novo gramado, que seria rebaixado. Tratava-se de alterações temporárias, que seriam desfeitas após a Copa, para o estádio manter as características voltadas para a prática do atletismo. Este projeto, no entanto, já foi praticamente descartado uma vez que o Rio de Janeiro indicou apenas o Maracanã na sua candidatura à cidade-sede da Copa no Brasil.

Nome

O estádio é conhecido popularmente pelo nome de "Engenhão", devido à sua localização, no bairro Engenho de Dentro. A denominação oficial de "Estádio Olímpico João Havelange" foi instituída pelo Decreto nº 23057 de 26 de junho de 2003 da prefeitura do Rio de Janeiro, em homenagem ao brasileiro presidente honorário da FIFA João Havelange. Previa-se, anteriormente, que levaria o título "Municipal" ao lado do nome do agraciado, hipótese afastada por tal ato governamental. O homenageado foi atleta e presidente do Fluminense. Em duas oportunidades, João Havelange representou o Brasil como atleta nos Jogos Olimpicos. Além de ex-presidente da Confederação Brasileira de Desportos, entre 1956 e 1974, e da FIFA, entidade a qual chefiou de 1974 a [[1998]; atualmente é presidente de honra do Fluminense. Contudo, também possui estreitas ligações com o Botafogo, administrador da arena. Pelo edital, o concessionário pode alterar o nome fantasia do estádio. Desta forma, a diretoria do Botafogo, em parceria com algum grupo de exploração comercial, vem pretendendo negociar os naming rights com alguma empresa. Para tanto, passou a evitar o uso do nome popular, Engenhão, chamando-o apenas de "Estádio Olímpico" nos veículos de comunicação diretamente ligados ao clube. Em novembro de 2009, anunciou a modificação para Stadium Rio a partir do ano seguinte. O nome escolhido é uma prévia, em latim, no qual deverá receber, a sua frente, o nome de um patrocinador.
Muitos municípios conferem denominações dessa natureza, mas de acordo com a Lei Federal do Brasil nº 6454 de 1977 o ato jurídico é nulo quando se trata bens públicos com nomes de pessoas vivas.

Localizado no bairro do Engenho de Dentro, o Estádio Olímpico João Havelange ocupa um terreno de 200 mil m² em 128 mil m² de área construída. Possui quatro entradas, chamadas Sul, Leste, Norte e Oeste. Estes acessos localizam-se, respectivamente, nas ruas Arquias Cordeiro, Dr. Padilha, das Oficinas e José dos Reis. Em frente à ala Sul do estádio, localiza-se a estação de trem do Engenho de Dentro. A Supervia, empresa que administra os trens, e a prefeitura firmaram acordo para a construção de uma passarela que liga a estação à entrada do estádio. Dentro da estação, foram instaladas escadas rolantes e catracas eletrônicas, além de terem sido construídas novas bilheterias da Supervia na direção da passarela. O total gasto com obras nos arredores do estádio chegou a R$ 20 milhões. Há uma linha de trem direto da Estação Central do Brasil para o estádio. Saindo da estação Central, passam pelo estádio os ramais Japeri, Deodoro e Santa Cruz.
No Estádio Olímpico João Havelange, encontram-se um campo de futebol com grama natural de tamanho 105 por 68 metros, uma pista de atletismo com nove raias no padrão standard da IAAF, dois setores para salto triplo e em distância, um para salto com vara, outro para salto em altura e uma pista de dardo. Toda esta estrutura repete-se no campo anexo ao estádio, utilizado para alguns treinamentos.
O Engenhão pode acomodar 46.931 espectadores, havendo 23.668 lugares no anel inferior, 21.549 no superior e 250 para cadeirantes. O estádio possui também 125 assentos em sua tribuna de honra e mais 78 camarotes com capacidade para 1.239 convidados. Possui 16 cabines de rádio e 4 para a televisão. Tem-se calculado, ao total, o tempo máximo de 10 minutos para o esvaziamento completo do estádio.

Sua cobertura, de 35.000 m² de área, recobre todos os assentos, servindo de proteção para chuvas e criando sombra ao sol. O Engenhão também apresenta quatro arcos em sua parte superior, remetendo grande semelhança ao Estádio da Luz, onde foi disputada a final da Eurocopa 2004, em Lisboa, mas cujo projeto é posterior ao do palco carioca. Ao todo, são cinco níveis de corredores no Estádio Olímpico, sendo o primeiro destinado exclusivamente aos atletas e profissionais ligados aos eventos e os outros quatro, ao público. Na entrada, o espectador encontra à sua disposição 72 bilheterias e 57 roletas eletrônicas distribuídas pelas quatro alas. Internamente, são 60 banheiros e 22 bares, além de uma área de 3.650 m² para exploração de lojas. Dois telões transmitem os eventos ao vivo e mais dois placares eletrônicos computam os resultados dos jogos.
O estacionamento do estádio, que passou a funcionar para todo o público apenas em 2008, possui 1660 vagas cobertas. O preço cobrado pela vaga por evento é variável de acordo com a importância do jogo. Encontram-se no local, também, 220 vagas para autoridades e convidados, dez para ônibus e sete caminhões e geradores de televisão, além de um setor para carga e descarga.
Existe um edifício anexo, localizado à ala Oeste do estádio. Sem finalidade administrativa no momento, porém, é o local onde se encontra um busto em homenagem a Garrincha, que fora transferido do casarão de General Severiano para o estádio. Ainda nesta ala, mas ao lado de fora do Stadium Rio, localiza-se uma estátua de dois metros de altura feita em bronze do também ex-jogador alvinegro bicampeão mundial Nílton Santos, inaugurada em 2009 e custeada por aficcionados do clube.

Inauguração


Ingresso da inauguração.
O estádio foi inaugurado no dia 30 de junho de 2007, com uma partida de futebol entre Botafogo e Fluminense pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O convite foi feito pelo prefeito Cesar Maia duas semanas antes do clássico, pois o Maracanã, anteriormente definido como local do confronto, teria de ser fechado para os preparativos da abertura dos Jogos Pan-americanos. Cada ingresso para o evento foi trocado por uma lata de leite em pó que ajudariam instituições carentes e as entradas, divididas 20 mil para cada time, esgotaram-se logo no primeiro dia de trocas.
Antes do início da partida, houve uma apresentação da banda da marinha e dos bombeiros. O jogo foi vencido pelo Botafogo por 2 a 1, e teve Alex Dias, do Fluminense, como autor do primeiro gol do estádio aos 27 minutos do primeiro tempo. Pelo feito, Alex Dias recebeu o Troféu Valdir Pereira, que recebeu esse nome em homenagem ao jogador Didi, autor do primeiro gol do estádio do Maracanã, pela Seleção Carioca. A virada do Botafogo aconteceu com 2 gols de Dodô, o primeiro em um pênalti, sofrido por André Lima, aos 6 minutos e o segundo de cabeça aos 32 minutos. Com vitória, o clube alvinegro recebeu o Troféu João Havelange, dado em homenagem ao primeiro vencedor do novo estádio. O jogo teve um público de 43.810 espectadores, lotação recorde do estádio.

 


 


 


 












quinta-feira, 12 de abril de 2012

Couto Pereira - A Casa do Coxa



Estádio Major Antônio Couto Pereira, mais conhecido simplesmente por Couto Pereira, é o maior estádio de futebol do estado do Paraná, e pertence ao Coritiba Foot Ball Club. Está localizado no bairro Alto da Glória em Curitiba. Seus torcedores o chamam carinhosamente de Couto, Alto da Glória ou Gigante de Concreto Armado.
Fundado em 15 de novembro de 1932, no jogo inaugural o Coritiba venceu o America-RJ por 4 a 2. Atualmente o estádio conta com capacidade para 37.182 pessoas.

Estrutura

O estádio conta com capacidade para 37.160 torcedores. A distribuição da capacidade inclui arquibancadas do setor de visitantes - 6.162 (três anéis), o setor curva de entrada - 12.882 (três anéis), sociais inferior - 334, fim do setor mauá (próximo ao setor visitantes) - 20 (primeiro anel), cadeira social superior - 5.040, cadeira social inferior - 1.027 e cadeiras Mauá - 11.345. Entre os camarotes, um camarote visitante com 21 lugares, três camarotes superiores totalizando 39 lugares, 25 camarotes inferiores (vinte com dez lugares e cinco com 22 lugares).
No estádio estão localizados 25 sanitários, sendo treze femininos e doze masculinos. Existem também dezesseis lanchonetes e quatro vestiários, além de estacionamento com duas mil vagas. Para a segurança existem 32 câmeras e uma central de monitoramento que acompanha a movimentação dos torcedores.
O campo possui medidas de 109 x 72 m, com grama do tipo Bermuda 419.

O Estádio

O Estádio Major Antônio Couto Pereira é o quinto maior estádio particular do Brasil (atrás apenas do Morumbi, do Estádio Arruda, do Beira-Rio, do Olímpico. O Couto Pereira é o maior estádio do Paraná mas ainda não está totalmente adequado ao Estatuto do Torcedor.
Também faz parte desta etapa das obras até 2005, a construção do novo museu do Coritiba, de um restaurante e de um bar temático nas dependências internas do Estádio Couto Pereira, bem como dos novos camarotes do Couto Pereira.
Para os dirigentes dos times adversários, o Estádio Couto Pereira tem um espaço reservado junto aos torcedores do próprio time adversário, o que amplia os critérios de conforto e segurança dos visitantes. Os dirigentes do time adversário ficam acomodados num camarote exclusivo, vidros blindados e sistema de ar condicionado, frigobar e confortáveis poltronas.
Também os sanitários do Estádio Couto Pereira passaram por grandes reformas. Os novos sanitários estão totalmente adequados aos mais rigorosos critérios da legislação de vigilância sanitária.
Todos os lugares do Estádio do Coritiba são numerados. Um sistema de ingressos confeccionados em meio magnético e de catracas eletrônicas possibilita a setorização do estádio, que é feita pela identificação de cores.
Na atual fase de reformas do Couto, cerca de quinze mil novas cadeiras foram afixadas em diversos setores do estádio, ampliando o conforto e a segurança dos torcedores.
Anexa ao estádio Couto Pereira está a loja Coxa Store, uma loja que vende produtos licenciados e materiais esportivos do Coritiba e da Lotto, que é a empresa patrocinadora dos materiais esportivos do Clube.
O Estádio Couto Pereira está equipado com elevadores para acesso da imprensa e autoridades às cadeiras superiores.
O Estádio Couto Pereira também está adequado à determinação da FIFA em numerar os locais para venda de ingressos. A nova capacidade do estádio foi reduzida para quarenta mil lugares sentados, dentro das exigências técnicas que permitam maior conforto e segurança para os torcedores.
O maior público registrado foi de 70.000 pessoas em 5 de Agosto de 1980, na visita do Papa João Paulo II. O maior público em uma partida de futebol ocorreu em 1983, quando o rival do Coritiba, o Clube Atlético Paranaense, disputou a semifinal do Campeonato Brasileiro de 1983, frente ao Clube de Regatas Flamengo, com público pagante de 65.491, chegando a presença total de 67.391 pessoas.

História do estádio


Os primeiros jogos do Coritiba aconteceram no Jóquei Clube Paranaense, nos dias em que não havia corrida. Em 1916, com o apoio dos associados, o clube se transferiu para o Parque Graciosa, no bairro do Juvevê, e ficou lá até ter o contrato rescindido. Com essa rescisão, o Coritiba pagou uma boa indenização e passou a procurar um terreno para a construção de um novo estádio.
O clube era comandado na época pelo Major Antônio Couto Pereira, que dedicou sua vida inteira ao Coritiba. Foi ele quem achou o terreno do atual estádio, pago com um empréstimo de 120 contos de réis feito na Caixa, com juros de 12% ao ano.
O novo estádio, denominado de Belfort Duarte, ficou pronto em 1932, e foi inaugurado no mesmo ano, com a partida Coritiba 4×2 America, do Rio de Janeiro. O Coxa mandou seus jogos naquele estádio até 1956, quando o então presidente Arion Cornelsen anunciou que o estádio seria reformado.
Arion alegou que a torcida do Coritiba havia crescido muito na última década e que aquele era o momento certo para a ampliação do Belfort Duarte, em vista do dinheiro que o clube havia arrecadado com a Loteria Esportiva.
Emílio Cornelsen, pai de Arion, acompanhou de perto todas as obras no estádio, sem deixar que nenhum problema ocorresse. As obras, porém, foram concluídas apenas no mandato de Evangelino da Costa Neves, que foi o encarregado de entregar esse patrimônio à torcida.
Em 1977, com as obras já concluídas, o nome do estádio foi alterado de Belfort Duarte para Major Antônio Couto Pereira, em homenagem ao homem que deu o pontapé inicial para que esse monumento pudesse existir.


Reforma em 2005

Em 1 de maio de 2005 ocorreu a reabertura do Estádio Couto Pereira, que ficara fechado mais de cinco meses para a realização de inúmeras obras.
O campo de jogo ganhou um novo gramado do tipo Bermuda 419, tida pelos especialistas como a melhor grama para a prática do futebol. Além do novo gramado, o Couto ganhou um novo sistema de drenagem, mais eficaz.
As medidas do gramado foram ampliadas para 109 x 72 metros, as grades que circundavam o fosso foram retiradas, tornando perfeita a visibilidade da partida de qualquer lugar do Estádio Couto Pereira.
As novas traves têm ferros de sustentação das redes um novo formato, mais adequado à segurança dos jogadores.
Os novos bancos de reservas atendem o padrão internacional de exigências estabelecidas pela FIFA, com as condições de conforto aos atletas (são bancos do tipo Recaro, padrão similar aos utilizados nos estádios do Barcelona e Ajax).
Em 2005 foram entregues 25 novos camarotes, todos de alto padrão, com TV, ar-condicionado com controle remoto, frigobar, piso em granito, banheiro individual, isolamento com vidro blindado, poltronas, atendimento de garçom via interfone, entre outros benefícios. No total, 370 pessoas podem assistir aos jogos no Couto Pereira utilizando-se dos camarotes.
Uma nova sala de imprensa foi construída, para as entrevistas antes e pós-jogo, com sistema de som, rede de internet que facilitará o trabalho da imprensa e dos jogadores do Coritiba, que atenderão os repórteres com mais conforto.

Passarela de troféus


O Estádio Couto Pereira tem dois espaços que homenageiam o ex-presidente Amâncio Moro e o ex-jogador do América, Belfort Duarte, que durante mais de quarenta anos cedeu seu nome para o Estádio coritibano.
Estes dois espaços possuem modernas instalações com praças de alimentação. O espaço Belfort Duarte conta com uma galeria onde estarão expostas fotos e 75 dos principais troféus da história do clube. Entre eles, o de Campeão Brasileiro em 1985 e o de Campeão do Torneio do Povo, em 1973.
Painéis fotográficos gigantes com imagens de várias fases do Couto Pereira, desde sua construção, passando por várias obras, ilustram o ambiente que tem seu piso todo em granito, na cor verde labrador.
O espaço será aberto aos turistas, pois o Couto Pereira faz parte do circuito turístico de Curitiba. Os visitantes serão atendidos por funcionários que contarão a história do clube e poderão fazer uma turnê para conhecer as dependências do maior e melhor estádio do Paraná.
O projeto da galeria foi executado pelo arquiteto coxa-branca Ricardo Carvalho. Cada vitrine comporta entre doze e vinte troféus, que foram selecionados entre os principais que o clube conquistou ao longo de mais de 100 anos. Um grupo de torcedores e pesquisadores, Os Helênicos, selecionou e realizou o levantamento histórico que conta mais sobre a história vitoriosa do Coritiba. O grupo é composto pelo jornalista Vinícius Coelho, pelo pesquisador Levi Mulfort e pelos torcedores Pierre Alexandre Boulos, Guilherme Straube, Alan Roger da Silva e Maurício Pasternack.


Painéis


CT da Graciosa

O CT da Graciosa foi inaugurado no dia 20 de Dezembro de 1997. Após muita dedicação e trabalho de todos que ajudaram, o sonho se tornou realidade. Em 2002, Giovani Gionédis assumiu o clube e começou um planejamento estrutural arrojado, que se iniciou com a ampliação e modernização do patrimônio Alviverde.
Hoje, o Centro de Treinamento Bayard Osna se tornou uma das referências de modernidade e de espaço para o trabalho dos profissionais do futebol. O trabalho sério fez do Coritiba um dos clubes do país com uma das melhores estruturas. Nela, está galgado o trabalho de aperfeiçoamento da base e a cada ano craques despontam nos seus gramados, sempre com acompanhamento dos melhores profissionais, até chegarem à equipe profissional e tornarem-se ídolos coxa-brancas.
O CT conta com cinco campos oficiais de futebol (70x110m), com diferenciados gramados. Além disso, três vestiários, piscina térmica, estacionamento, comitê de imprensa. Para a área médica existe uma moderna clínica de fisiologia, uma completa academia, além de clínicas de fisioterapia, psicologia e nutrição.


Centenário


O Couto ja conta com 100 anos, que foi comemorado com uma vigília no estádio major couto pereira, com torcedores que acompanharam uma queima de fogos, no dia 11/10/2009.

Corrida do Centenário

O dia 12 de outubro de 2009 foi movimentado no Coritiba. Comemorando o seu centenário, o clube promoveu vários eventos no Couto Pereira. Logo no início da manhã, às 7h30, foi dada a largada para a maratona do Centenário. Mesmo com a chuva não dando trégua, cerca de duas mil pessoas compareceram para a corrida, que foi conquistada por Ricardo Júlio do Santos, que completou o trajeto de 10km em 32 minutos.

Espaço 100 anos

Logo após o término da corrida, o clube inaugurou, em parceria com o grupo de pesquisa 'Helênicos', o Espaço 100 anos, uma espécie de museu, que conta a trajetória do Coxa, por meio de camisas, faixas de campeões, fotos e flâmulas. Cerca de seis mil torcedores foram conhecer o espaço oa longo do dia.
O Espaço 100 Anos conta com diversas exposições relacionadas a fatos históricos do clube, seus atletas e sua torcida. Localizado na rua Mauá, que passa por uma revitalização geral, o espaço e tem grama sintética aplicada ao seu piso. O projeto conta também com painéis e peças raras referentes a uniforme, ídolos e até mesmo à conquista de títulos. Atualmente, o Espaço 100 anos está aberto à visitação.

Sala das Sensações

Atração do local é a sala das sensações, um local totalmente escuro, apenas com um telão no qual passam imagens gravadas no meio da torcida no Couto Pereira, além do Green Hell, visto por cima do estádio. Com um som muito alto, a pessoa tem a impressão de estar no meio da bateria da Império Alviverde.
Estiveram presentes, como convidados especiais os ex-atletas Kruger, Pachequinho, Fedato, Toby e ex-presidentes, entre eles Aryon Cornelsen, Jacob Mehl e Giovani Gionédis.










sábado, 3 de março de 2012


Estádio Joaquim Américo Guimarães - Arena da Baixada

O Estádio Joaquim Américo Guimarães é o estádio do Clube Atlético Paranaense (CAP), localizado em Curitiba, capital do estado do Paraná, Brasil. Conhecido como Arena da Baixada, o espaço foi o primeiro palco do futebol brasileiro a adotar o naming rights com o título de Kyocera Arena entre 2005 e 1° de abril de 2008. Como Curitiba foi escolhida para ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, a Arena busca recursos para ser reformada para ampliação de capacidade e conclusão da arquibancada, de modo que possa atender todos os padrões exigidos pela FIFA passando a ter 42.000 lugares. Tudo leva a crer que os recursos necessários serão conseguidos através de financiamento bancário e a Arena está praticamente confirmada para receber os jogos do mundial em 2014.

Estádio

O estádio mais moderno do sul do país, ostentou a partir de sua reinauguração o título de mais moderno de toda a américa latina. Este título perdurou até o ano de 2007 quando o estádio Engenhão foi inaugurado. Atualmente o estádio mais moderno da america latina é o Estádio Cidade de La Plata localizado a 60 Km de Buenos Aires.
Localizado no bairro do Água Verde, tem como forte diferencial sua localização, próximo ao centro da capital paranaense. A história do estádio do Atlético, começou muito antes, no início do século XX. Em 1914, Joaquim Américo Guimarães, então presidente do Internacional (clube originaria o Clube Atlético Paranaense), comandou a construção do estádio Baixada da Água Verde. O Atlético surgiu dez anos depois, herdou o patrimônio e batizou o estádio com nome do principal responsável por seu surgimento.
O antigo estádio, preterido pelo CAP de 1987 e 1993, quando usou o Estádio do Pinheirão, sofreu sua última reforma em 1994, sendo feitas novas arquibancadas e de área de cadeiras sociais, as quais foram demolidas junto com o restante três anos depois, em 1997.
 A construção da primeira fase da nova Arena durou um ano, seis meses e 20 dias. O canteiro de obra foi lançado em 1° de dezembro de 1997 e em 20 de junho de 1999 foi entregue. O custo da construção foi de cerca de US$ 30 milhões. Dentro da nova e da antiga Arena da Baixada, o Atlético conquistou seus 22 Campeonatos Paranaenses, 1º Campeonato Brasileiro (2001), Seletiva da Libertadores (1999), 1 Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão (1995), chegando ainda ao Vice-Campeonato Brasileiro de 2004 e ao Vice-Campeonato da Libertadores da América em 2005.

Conclusão do Estádio

O Atlético chegou a divulgar o Projeto de Expansão do Arena, visando a Copa de 2014. Além da conclusão do setor de arquibancadas paralelo ao gramado, estava prevista a remodelação da cobertura do estádio, melhoramentos quanto aos acessos e ao estacionamento. O projeto previa que a capacidade da Arena da Baixada passasse dos atuais 28.273 torcedores para 41.375.

Primeira Etapa – Setor Brasílio Itiberê

O Estádio Joaquim Américo Guimarães em sua nova fase ou a nova arena da baixada, inaugurada em 24 de junho de 1999 com o jogo Atlético Paranaense 2x1 Cerro Porteño (com o primeiro gol desta nova fase do atacante Lucas), tenta manter o projeto de ampliação e reestruturação para tentar receber os jogos da Copa do Mundo de 2014.
O estádio, quando reconstruído em 1999, não pôde obedecer o projeto original por completo, pois o espaço destinado a reta localizada no lado da Rua Brasílio Itiberê estava ocupado por uma escola. Após anos de uma disputa judicial e depois de aguardar a transferência da escola para um novo endereço, o clube pode dar sequência na finalização do projeto, agora com novas linhas e arquitetura para obedecer as solicitações recomendadas pela FIFA e assim poder receber jogos de uma copa do mundo.
No domingo, 24 de junho de 2009, data de aniversário de 50 anos do primeira partida de um time paranaense em uma competição nacional (Hercílio Luz 1 x 2 Atlético Parananaense) marcou também a conclusão da primeira fase deste pojeto ao entregar, ao seu torcedor, as cadeiras do "setor" Brasílio Itiberê.
Em estruturas pré-moldadas de concreto e assentos personalizados a obra finalizou o primeiro anel do estádio, podendo, agora, o clube contar com o apoio de novos 4.700 torcedores. A capacidade atual do estádio, após a conclusão deste setor passou para 28.273 lugares.
A inauguração deste setor foi no jogo entre o furacão e o tricolor paulista, o São Paulo Futebol Clube, no campeonato brasileiro de 2009 com o resultado de 1x0 para o time da casa.

Kyocera

Em Março de 2005, o CAP anunciou a venda dos direitos autorais da Arena para a empresa japonesa Kyocera Mita America por três anos, renováveis por mais dois, resultando no novo nome de Kyocera Arena. Os asiáticos também passaram a ser patrocinadores da camisa do time. A venda do nome do estádio, comum na América do Norte e Europa, foi pioneiro e até hoje único no Brasil. O acordo foi desfeito a partir de 1 de Abril de 2008 por decisão do Atlético para tentar buscar outros parceiros mais lucrativos, devido à expectativa existente na época, do estádio abrigar jogos da Copa do Mundo de 2014.

 


 

 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Estádio Durival Britto e Silva (Vila Capanema)


O Estádio Durival Britto e Silva, também conhecido como Vila Capanema, é um estádio de futebol brasileiro localizado em Curitiba e inaugurado em 1947. Foi uma das sedes da Copa do Mundo de 1950, relizada no Brasil, e ao longo de seus mais de 60 anos pertenceu ao Ferroviário, Colorado, e atualmente pertence ao Paraná Clube. Seu nome é uma homenagem ao então Superintendente da Rede Ferroviária do Paraná na época da sua construção, e o apelido vem da sua localização.

Em 2011 o "Durival Britto" poderá passar de mãos e fazer parte do patrimônio do Governo do Estado do Paraná, pois desde 1971 existe uma ação judicial pela posse da área pertencente a antiga Rede Ferroviária Federal S.A., aonde encontra-se o estádio. Através de um acordo, esta ação poderá ter fim e o estádio ser entregue, do Governo Federal para o Estadual e assim ser utilizado pela Paraná Clube, por ser o sucessor do Clube Atlético Ferroviário, que foi responsável pela construção do estádio em 1947.

História

Construção e Inauguração

Sua construção foi um marco na vida do Clube Atlético Ferroviário e na história do futebol paranaense. O clube, fundado em 1930 por funcionários da Rede Ferroviária, estava crescendo e precisava de um estádio de porte para mandar seus jogos. Foi feito então um projeto pelo arquiteto Rubens Maister, projetista da construtora Thá, que foi apresentado por Reinado Thá ao superintendente da empresa, Durival Britto e Silva e ao presidente do Clube, Heron Wanderley. Ambos acharam ótima a idéia e se entusiasmaram com o projeto, mas alegaram não ter recursos para bancar a obra. Então o dinâmico Reinaldo Thá foi à luta, atrás do dinheiro, do material e da mão-de-obra para construir o estádio.

Depois de inaugurado em 23 de janeiro de 1947, ele passou a ser o terceiro maior estádio do país, com capacidade inferior apenas ao Pacaembu, em São Paulo e ao São Januário, no Rio de Janeiro.

A inauguração foi realizada em uma 5ª-feira à noite e serviu para testar o sistema de iluminação do Estádio. Foi uma partida amistosa entre o dono da casa, Ferroviário e o Fluminense do Rio de Janeiro, um dos principais clubes do Brasil na época. O Jogo terminou em 5x1 para os cariocas, e o primeiro gol foi marcado por Careca, atacante do Fluminense.

Copa do Mundo

Quando o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo de futebol em 1950, a primeira após 12 anos de paralisação por causa do grande conflito mundial, a cidade de Curitiba credenciou-se para ser uma das sub-sedes. A Federação Paranaense de Futebol ofereceu à CBD - então Confederação Brasileira de Desportos - o belíssimo e recém inaugurado Estádio Durival Britto. A CBD incluiu Curitiba no circuito da Copa, graças à existência do estádio do Ferroviário, e uma comissão de vistoria veio até a cidade para analisar o estádio da Vila.

O estádio foi aprovado por unanimidade e, no dia 25 de junho de 1950 ficou lotado para o jogo entre Espanha e Estados unidos. O segundo jogo da Copa em Curitiba aconteceu no dia 29 de junho entre as equipes de Paraguai e Suécia. O estádio Durival Britto e Silva entrava para a história das grandes praças esportivas do mundo.

Ferroviário, Colorado e Paraná Clube na Vila Capanema

Sob o comando do Clube Atletico Ferroviário, a Vila Capanema foi palco de grandes jogos e grandes finais de campeonatos. O primeiro foi em 1950, quando o Ferroviário disputou a final com o rival Coritiba e sagrou-se campeão Paranaense. Três anos mais tarde, no dia 28 de novembro de 1953, o Ferroviário conquistava o seu mais importante título, "Campeão do Centenário", mais uma grande festa na Vila. E em 1965 o Ferroviário conquistava mais um título paranaense no Estádio Durival de Britto, novamente em cima do rival Coritiba.

No ano de 1971 o Ferroviário se fundiu a outros dois clubes de Curitiba, dando origem ao Colorado Esporte Clube, e o Durival de Brito e Silva passou a ter novo dono. Em toda a história do Colorado, o jogo mais marcante na Vila Capanema foi a final do Campeonato Paranaense de 1980, disputado contra o Cascavel que podia perder por até 3 a 0. Após sofrer dois gols, o time do interior iniciou um "cai-cai" no gramado e a partida precisou ser paralisada diversas vezes antes do término do primeiro tempo. Mesmo assim, os jogadores do Cascavel continuaram a se atirar no campo e o jogo foi encerrado. Com um ato administrativo, o então presidente da FPF na época, Luiz Gonzaga da Motta Ribeiro, declarou as duas equipes campeãs.

Em outra fusão, desta vez entre o Colorado e o Esporte Clube Pinheiros em 1989, nasceu o Paraná Clube. A Vila muda de dono novamente e passa a ser um dos estádios do promissor clube, que também herdou a Vila Olímpica do Boqueirão (Estádio Érton Coelho de Queiroz), que pertencia ao Pinheiros. Após muitos anos, a Vila Capanema voltou a ser palco de uma comemoração de título. Foi em 1993, quando 16 mil torcedores compareceram e viram o Paraná Clube ganhar do Matsubara por 3 a 1 e conquistar o seu segundo título de campeão paranaense.

O Paraná seguiu mandando jogos na Vila até que em 2003 foi criado o Estatuto do Torcedor, que exigia o uso de estádios com capacidade mínima para 15.000 pessoas. O clube passou então a atuar no Pinheirão, e designou a Vila Capanema para o treinamento dos profissionais e para partidas das categorias de base. Os únicos jogos do time profissional realizados nesse período foram os do Torneio da Morte, quadrangular que definiria os rebaixados no campeonato paranaense 2004, quando a Paraná venceu facilmente os três jogos que contaram com casa cheia, mostrando todo o carinho da torcida paranista com o estádio histórico.

Campanha "Vila, tá na Hora!"

No fim do ano de 2005, após inúmeros pedidos da torcida, o Paraná Clube iniciou a campanha "Vila, Tá na hora!", comandada pelo então diretor de marketing, Neto Gayer. Iniciou-se então, uma série de obras de revitalização, ampliação e de adequação ao Estatuto do Torcedor.

Além de reformas no gramado, bares, banheiros etc., e a construção da curva norte, com capacidade para 8.500 pessoas, a principal obra foi a construção de 72 camarotes sobre a arquibancada da reta do relógio. Vendidos rapidamente a preços entre R$26.000,00 R$39.000,00, o valor arrecado foi de R$1.820.000,00 (quase dois milhões de reais), alavancando as obras, orçadas em dois milhões e meio de reais. Além disso, uma série de produtos, como canecas, pulseiras e chaveiros da campanha foram lançados. Com excelente resposta da torcida, as obras foram todas feitas por esses recursos.

A reinauguração do estádio, agora com capacidade para 20.083 torcedores, aconteceu dia 20 de setembro de 2006, às 19h30min, quando o Paraná ganhou do Fortaleza por 2x0, com gols de Leonardo e Peter, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. Desde então, vem sendo a casa do Paraná Clube, que atualmente disputa a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.


Em 2007 a Vila Capanema voltou a figurar no cenário internacional do futebol. Foi quando o Paraná Clube participou pela primeira vez da Copa Libertadores da América. Foram disputados cinco jogos na Vila até o time paranaense ser eliminado da competição, pelo Libertad do Paraguai nas oitavas de final. Na fase de grupos os jogos foram contra o compatriota Flamengo, Real Potosí da Bolívia e Union Maracaibo da Venezuela. Na primeira fase, também chamada de pré-libertadores, o Paraná enfretou o Cobreloa do Chile. Também em 2007, a Vila foi o palco de mais uma final do Campeonato Paranaense, quando o Tricolor da Vila perdeu o título para o ACP.

Localização

O estádio fica no bairro Jardim Botânico, região central de Curitiba, oficialmente na Rua Engenheiros Rebouças, sem número. Fica ao fundo da Rodoferroviária de Curitiba e do pátio de manobras da Rede Ferroviária. Muito Próximo ao estádio passa o Rio Belém e o Viaduto Colorado, onde algumas pessoas se arriscam a assistir os jogos disputados no estádio. Apesar de ser um bairro residencial, perto ao estádio, na Rua Engenheiros Rebouças encontram-se sedes de alguns órgãos públicos e empresas, como IAP, Sanepar e CAVO. Próximo ao estádio, ficam também algumas fábricas, como Mate Leão, Mate Real, Brahma (Ambev), entre outras.

Até as obras de 2006, o acesso principal para a torcida paranista ao estádio era pela Rua Engenheiros Rebouças. Depois das obras, com a construção da Curva Norte o acesso foi transferido para a Avenida Doutor Dário Lopes dos Santos (continuação da Avenida Presidente Getúlio Vargas).

Setorização

As arquibancadas da Vila Capanema são divididas em cinco setores para o público, dos quais quatro são para a torcida local. São eles: Curva Norte, Reta do Relógio, Sociais Cobertas e Cadeiras. A área destinada aos Visitantes fica ao lado das arquiancadas sociais. Além desses setores, existem a geral que fica à frente das Sociais e os Camarotes que foram construídos recentemente sobre a Reta do Relógio. As cabines de rádio e televisão ficam em cima das arquibancadas sociais (oposta à Reta do Relógio).

O acesso para a torcida do time da casa é feita pela rua Dr. Dário Lopes dos Santos e para a torcida adversária pela Rua Engenheiros Rebouças, na antiga fachada do estádio. A entrada para o estacionamento é na Rua Pedro de Araújo Franco.

Estrutura

A Vila Capanema conta hoje com as seguintes instalações:

- Campo de Futebol

- Sala de Musculação

- Departamento Médico

- Departamento de Fisioterapia

- Hotelaria / Concentração

- Restaurante

- Rouparia

- Arquibancadas com Vestiários

- Depto. de Futebol Profissional/Administração

- Sala de Imprensa

- Sala de Palestra

- Depto. de Informática/Central de TI

- Loja Tricolor (Materiais Esportivos)

- Estacionamento

- Modernas Portarias (Sistema de ingressos informatizado)

- Modernas Bilheterias (Venda de ingressos interligado a todas as sedes)