sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Estádio das Laranjeiras


Estádio Manoel Schwartz, mais conhecido como Estádio das Laranjeiras , Estádio de Laranjeiras ou, anteriormente, Estádio Álvaro Chaves, devido ao nome da rua onde fica localizado, é o estádio do Fluminense, do Rio de Janeiro, situado no bairro de Laranjeiras. Em seu estádio o tricolor carioca realizou a maioria de seus jogos durante cerca de 40 anos, usando-o eventualmente depois da inauguração do Estádio do Maracanã, o que, por motivo de segurança, não faz mais desde 2003.
O Estádio das Laranjeiras, todavia, continua como sede oficial do clube e onde se localiza o campo no qual o time de futebol do Fluminense realiza os seus treinamentos e eventos comemorativos de pequeno porte.

História

Campo da Rua Guanabara



Em 14 de agosto de 1904, foi realizado o primeiro jogo interestadual no Campo da Rua Guanabara, que ficava no mesmo local do Estádio das Laranjeiras, apenas com o gramado em posição diferente, contra o Paulistano. Este foi o jogo inaugural da nova praça de esportes no Rio de Janeiro e a diretoria do Fluminense mandou construir uma pequena arquibancada de madeira para acomodar o público, cobrando os primeiros ingressos para um jogo de futebol. Além dos sócios do Fluminense e convidados presentes, foram 806 cartões passados pelos sócios e 190 entradas vendidas a não-sócios na bilheteria, com o ingresso custando $2000 e uma renda apurada de 1:992$000.
Em 1905, Eduardo Guinle construiu, por sua conta, a primeira arquibancada em campos de futebol do Rio de Janeiro. Concluído este melhoramento, o aluguel triplicou novamente. Neste mesmo ano, mediante empréstimo feito entre os sócios, foi demolida a primeira sede e construída a segunda. A inauguração da terceira sede, em 27 de julho de 1915, foi muito comemorada, culminando com um baile no rink de patinação, quando foi entoado o primeiro hino do Fluminense, de autoria de Paulo Coelho Netto.
Ainda em 1915, o presidente Cunha Freire construiu arquibancada privativa para os sócios e suas famílias. O plano de expansão foi completado com a construção de um novo rink, aquisição de mobiliários, instalação elétrica, aumento das arquibancadas e construção das gerais.
Em 1918, começam as reformas que vão dar origem à quarta sede do Fluminense. As obras terminam em 1920, sob presidência de Arnaldo Guinle, que contratou o arquiteto Hipolyto Pujol para projetar as dependências. Com vitrais franceses e lustre de cristal, o Salão Nobre se tornou palco de muitos shows, bailes, desfiles, óperas e balé. Ainda hoje é muito utilizado para festas, reuniões e gravação de filmes como Anos Dourados, Dona Flor e seus dois maridos, Villa Lobos, telenovelas e comerciais. A sede é própria e hoje é tombada pelo patrimônio histórico.

Inauguração do Estádio das Laranjeiras


Em 11 de maio de 1919, o Estádio Álvaro Chaves, propriedade do Fluminense Football Club era inaugurado com a partida entre Brasil e Chile. Este foi o primeiro estádio construído no Brasil para grandes espetáculos, com capacidade para 18 000 espectadores. O Brasil venceu a partida por 6 a 0 e, ao final do Campeonato Sul Americano de Seleções, em decisão contra o Uruguai, a Seleção Brasileira conquistava seu primeiro título internacional relevante.
Já a primeira partida do Fluminense no Estádio das Laranjeiras, foi na vitória por 4 a 1 sobre o Vila Isabel em 13 de julho de 1919, em partida válida pelo returno do Campeonato Carioca, com os gols tricolores tendo sido marcados por Welfare e Machado.

Em 1922, o Estádio das Laranjeiras teve a sua capacidade aumentada para 25 000 espectadores, para sediar dois eventos de grande porte comemorativos do Centenário da Independência do Brasil, os Jogos Olímpicos Latino-Americanos (precursor dos Jogos Pan-Americanos) e o Campeonato Sul Americano de Seleções Nacionais, daquele ano, também conquistado pela Seleção Brasileira, sendo este , o segundo título internacional relevante da seleção canarinho. Em duas das partidas, contra Chile e contra o Uruguai, o público foi calculado em 30 000 pessoas .Na final, o Brasil venceu o Paraguai por 3 a 0, conquistando o título continental.
Em alguns jogos este estádio teve públicos estimados maiores que a sua capacidade, mas aparentemente o recorde de público pagante deste estádio foi na partida Fluminense 3 a 1 Flamengo, em 14 de junho de 1925, quando 25.718 espectadores pagaram ingressos, embora nos dias de hoje se desconheça o público da partida do Fluminense contra o Sporting Clube de Portugal, realizado em 15 de julho de 1928 na disputa da Taça Vulcain, com o estádio lotado e mais 2 000 cadeiras sendo colocadas na pista de atletismo para comportar o público presente.
A Seleção Brasileira jogou 18 jogos nesta sua primeira casa, ganhando 13 e empatando 5, entre 11 de maio de 1919 e 6 de setembro de 1931 e incluindo o primeiro jogo da história da Seleção Brasileira contra o Exeter City, antes da construção das novas arquibancadas. Assim como o jogador do Fluminense e capitão da Seleção, Preguinho, viria a fazer o primeiro gol do Brasil em Copas do Mundo,o também jogador tricolor Oswaldo Gomes, veio a fazer neste estádio o primeiro gol das História da Seleção Brasileira, na vitória por 2 a 0 sobre o Exeter City F. C. da Inglaterra aos 28 minutos de jogo, em 21 de julho de 1914, aniversário de 12 anos do Fluminense Football Club.
O Estádio de Laranjeiras recebeu iluminação artificial já em 21 de junho de 1928, tendo sido ela inaugurada na partida disputada entre a Seleção Carioca de Futebol e o Motherwell Football Club, da Escócia.
No final da década de 1950, a administração carioca entrou em conflito com o clube por causa das obras de duplicação da Rua Pinheiro Machado, cujo novo traçado passaria pelo terreno do estádio. Em 1961, após 2 anos de entendimentos iniciados com a Prefeitura do antigo Distrito Federal e, posteriormente com o Governo do então Estado da Guanabara, o Fluminense teve parte de seu terreno desapropriado pela Sursan, em uma faixa de terreno situada na Rua Pinheiro Machado.
O Fluminense Football Club, pela desapropriação de uma área de 1.084,95 metros quadrados, recebeu a quantia em dinheiro de Cr$ 49.703.000,00 e mais as áreas remanescentes dos terrenos da esquina das Ruas Álvaro Chaves e Pinheiro Machado, no valor de Cr$ 31.355.000,00. Embora perdendo uma lateral de arquibancada, o Fluminense prestava novamente à cidade mais um serviço, embora com o sacrifício de seu próprio patrimônio.
Ao Estádio das Laranjeiras foi concedido o nome de Manuel Schwartz, vitorioso ex-presidente do Fluminense na década de 1980, cujo maior título foi o campeonato brasileiro de 1984.
Hoje em dia, a capacidade do estádio apresenta-se reduzida para 4 300 torcedores e o campo mede 70 x 104 metros. Tal redução deveu-se a uma desapropriação para a duplicação da Rua Pinheiro Machado, necessária para o escoamento do trânsito do Túnel Santa Bárbara e o crescimento do bairro de Laranjeiras, além de momentâneas questões de segurança, pois algumas áreas do estádio requerem reformas para que ele possa comportar cerca de 8 000 pessoas.
O Estádio é anexo ao Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro e antiga sede da República do Brasil. Apesar de toda a tradição de Laranjeiras, entretanto, foi no Maracanã que o Fluminense conquistou suas maiores glórias nas últimas décadas, dada a diferença de capacidade entre os dois estádios e a redução ocorrida em Laranjeiras a partir de 1961.
O Fluminense não joga mais partidas oficiais no Estádio das Laranjeiras, onde disputou 839 partidas, com 531 vitórias, 158 empates, 150 derrotas, 2.206 gols pró e 1049 gols contra, até o último jogo disputado, em 26 de fevereiro de 2003, empate de 3 a 3 contra o Americano Futebol Clube, pelo Campeonato Carioca. O Fluminense, quando tem o mando de campo, utiliza principalmente os Estádios do Maracanã e do Engenhão.







domingo, 25 de agosto de 2013

Antigo e Novo Maracanã


Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, o popular Maraca ("semelhante a um chocalho" em tupi-guarani, devido ao som de pássaros que viviam por ali), é um estádio de futebol localizado no Rio de Janeiro e inaugurado em 1950, tendo sido utilizado na Copa do Mundo de Futebol daquele ano. Desde então, o Maracanã foi palco de grandes momentos do futebol brasileiro e mundial, como o milésimo gol de Pelé, finais do Campeonato Brasileiro, Carioca de Futebol, Taça Libertadores da América e do primeiro Campeonato Mundial de Clubes da FIFA, além de competições internacionais e partidas da Seleção Brasileira. Foi um dos locais de competição dos Jogos Pan-Americanos de 2007, recebendo o futebol, as cerimônias de abertura e de encerramento. Sediará o futebol e as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados na cidade do Rio de Janeiro. Foi também o palco da partida final da Copa das Confederações de 2013 e o será da Copa do Mundo FIFA de 2014.
Ao longo do tempo, no entanto, o estádio passou a assumir caráter de espaço multiuso ao receber outros eventos como espetáculos e partidas de outros esportes, como o voleibol em uma oportunidade. Após diversas obras de modernização, a capacidade atual do estádio é de 73.531 espectadores, sendo o maior estádio do Brasil.

Nome

O nome oficial do estádio, Mário Rodrigues Filho, foi dado em homenagem ao falecido jornalista pernambucano, irmão de Nelson Rodrigues, que se destacou no apoio à construção do estádio. Pelo amplo suporte, Mário Filho era chamado na época de "namorado do estádio".
Já o nome popular é oriundo do Rio Maracanã, que cruza a Tijuca passando por São Cristóvão, desaguando no Canal do Mangue antes do deságue na Baía de Guanabara. Em língua tupi, a palavra maracanã significa "semelhante a um chocalho".  Antes da construção do estádio, existia, no local, grande quantidade de aves vindas do norte do país chamadas maracanã-guaçu . Devido à construção do estádio, foi criado o bairro do Maracanã, onde o estádio fica localizado, originalmente parte do bairro da Tijuca.

História

Construção e inauguração

A construção do Maracanã foi muito criticada por Carlos Lacerda, na época deputado federal e inimigo político do prefeito da cidade, o general Ângelo Mendes de Morais, pelos gastos e, também, devido à localização escolhida para o estádio, defendendo que o mesmo fosse construído em Jacarepaguá. Ainda assim, apoiado pelo jornalista Mário Rodrigues Filho, Mendes de Morais conseguiu levar o projeto para frente. Na área escolhida, situava-se uma arena destinada à corrida de cavalos. A concorrência para as obras foi aberta pela prefeitura do Rio de Janeiro em 1947, tendo como projeto arquitetônico vencedor o apresentado por Miguel Feldman, Waldir Ramos, Raphael Galvão, Oscar Valdetaro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e Antônio Dias Carneiro. O projeto vencedor previa um estádio para 155.250 pessoas, sendo 93 mil lugares com assento, 31 mil lugares para pessoas em pé, 30 mil cadeiras cativas, 500 lugares para a tribuna de honra e 250 para camarotes. O estádio ainda contaria com tribuna de imprensa com espaço para vinte cabines de transmissão, trinta e dois grupos de sanitários e trinta e dois bares. No total, a área coberta do estádio atingiria 150 mil m², com altura total de 24m. As obras iniciaram-se em 2 de agosto de 1948, data do lançamento da pedra fundamental. Trabalharam na construção cerca de 1 500 homens, tendo se somado a estes mais 2 000 nos últimos meses de trabalho. Apesar de ter entrado em uso em 1950, as obras só ficaram completas em 1965.
Sua inauguração deu-se com a realização de uma partida de futebol amistosa entre seleções do Rio de Janeiro e São Paulo no dia 16 de junho de 1950, vencida pelos paulistas por 3 a 1. O meio-campista da equipe carioca Didi, do Fluminense, foi o primeiro autor de um gol no estádio e o goleiro Osvaldo Pisoni foi o primeira a levar um gol.

Copa do Mundo de 1950


Na Copa do Mundo de 1950, intenção principal para a construção do estádio, abrigou oito jogos da competição e onde ocorreu a primeira partida oficial do estádio, em 24 de junho, com vitória do Brasil sobre o México por 4 a 0, com dois gols de Ademir, um de Baltasar e outro de Jair Rosa Pinto. O jogo contou com a arbitragem do inglês George Reader.
A Seleção Brasileira disputou no Maracanã cinco partidas, de seis durante toda a Copa. Na partida final, foi registrado oficialmente o público recorde de 199.854 torcedores presentes (173.850 pagantes). Nesta decisão, o Brasil foi derrotado de virada por 2 a 1 para o Uruguai. A derrota em solo nacional ficou marcada na história do povo brasileiro, sendo conhecida popularmente como o Maracanazo.

Décadas de 1950 e 1960

O primeiro Campeonato Carioca de Futebol com a presença do Maracanã deu-se após a Copa do Mundo, também em 1950. O campeão do ano anterior, o Vasco chegava juntamente com o América para o último jogo, em 28 de janeiro de 1951, com chances de ser campeão apenas com o empate. Ademir Menezes fez os dois gols do Vasco, que venceu por 2 a 1 (Maneco descontou para o América) levando o chamado Expresso da Vitória ao nono título estadual, incluídos nesta conta títulos pelos Torneios Municipal e Extra, no último ano da década de 1940. Ainda abalada pela derrota na Copa do Mundo de 1950, a população carioca não compareceu em massa neste primeiro Campeonato Carioca realizado no grande estádio, quando a única partida que ultrapassou 100.000 espectadores foi justamente a partida final. Nesta década o Vasco seria ainda campeão carioca em 1952, 1956 e 1958, após o que só voltaria a ser campeão carioca em 1970.
Rapidamente, o Estádio Jornalista Mário Filho tornava-se o principal palco do futebol do Rio de Janeiro. Em 1951, já na década de 1950, foi realizada a primeira partida noturna do estádio. Neste mesmo ano, foi realizada a primeira Copa Rio, uma competição que reunia os principais clubes do planeta. Palmeiras, de São Paulo, e Juventus, da Itália, fizeram a final, com o time brasileiro sagrando-se campeão. No ano de 1952, realizou-se a segunda Copa Rio, com o Fluminense conquistando o título ao derrotar o Corinthians na disputa dos jogos finais.
Já em janeiro de 1952, o Fluminense conquistou o seu primeiro Campeonato Carioca no Maracanã, referente ao ano de 1951, ao vencer o Bangu nos jogos finais. Já o Flamengo sagrou-se o primeiro tricampeão carioca após a construção do Maracanã, ao vencer os campeonatos de 1953, 1954 e 1955.
Em 1954, a Seleção Brasileira voltou a jogar no estádio, o que não fazia desde a final de 1950. A partida, contra o Chile, foi válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1954 e terminou com uma vitória brasileira por 1 a 0. Foi a primeira vez que o Brasil atuou no Maracanã com a camisa amarela ao invés da branca utilizada em 1950.

Décadas de 1970 e 1980

Em 1971, pelo primeiro Campeonato Brasileiro organizado pela CBD com este nome, o triangular final contaria com Botafogo, Atlético Mineiro e São Paulo. A última partida estava marcada para o Maracanã, envolvendo Botafogo, que precisava vencer por três gols de diferença para ser campeão, e Atlético Mineiro, que jogava por um empate. Com um gol de Dadá Maravilha, o Atlético sagrou-se o primeiro campeão brasileiro. No Estadual, o Botafogo foi derrotado pelo Fluminense com um polêmico gol de Lula, faltando poucos minutos para o término do jogo. Nesse ano também, Pelé fez seu jogo de despedida com a camisa da Seleção Brasileira, com o Vasco sendo campeão brasileiro de 1974 ao derrotar o Cruzeiro.
Na década de 1970, o Fluminense apresentava a sua Máquina Tricolor, liderada, principalmente, por grandes jogadores que fizeram sucesso em outros clubes, como Rivellino, Paulo Cézar Caju, Gérson, entre outros. Um dos melhores times da história do Fluminense ganhou os campeonatos estaduais em 1975 e 1976, anos em que também foi semfinalista do Brasileirão, empatando nas semifinais com o Corinthians em 1 a 1, vindo a perder a classificação para as finais nos pênaltis, evento conhecido como a invasão Corinthiana, quando as torcidas cariocas rivais do Fluminense se uniram a torcida corinthiana e dividiram as arquibancadas. Ainda na década de 1970, o Fluminense foi campeão carioca em 1971, 1973 e 1980.
A década de 1970 por muito pouco que não foi quase inteira dominada pelo Fluminense e pelo Flamengo. Com exceção de 1970 e 1977, quando o Vasco ganhou, o Fluminense e o Flamengo dividiram igualmente o resto da década. O Flamengo foi campeão carioca (1972; 1974; 1978; 1979).
Nos anos 1980, Zico e outros craques ajudaram o Flamengo em sua ascensão, tendo sido campeão carioca em 1981 e 1986, além de campeão brasileiro em 1980, 1982, 1983 e em 1987, de acordo com o Clube dos 13 (ver Copa União); O time mandou os jogos destas campanhas no estádio, assim como os jogos da campanha que o levou à conquista da Copa Libertadores da América em 1981. O Vasco da Gama, liderado por Roberto Dinamite, campeão carioca em 1982, 1987 e 1988, além de campeão brasileiro em 1989. Na década de 1980, o Fluminense foi campeão carioca em 1983, 1984 e 1985, além de campeão brasileiro em 1984 ao vencer o Vasco na final carioca, a primeira final de Campeonato Brasileiro entre times da mesma cidade, Rio de Janeiro.
O América conquistou, no ano de 1982, o Torneio dos Campeões e a Taça Rio. O Bangu também teve seus momentos de grandeza no maior do mundo nesta década. Em 1985, o time chegou à final do Campeonato Brasileiro contra o Coritiba, com o Maracanã recebendo mais de 90.000 espectadores. Após empate no tempo normal em 1 a 1 e a persistência do resultado na prorrogação, o time do Paraná sagrou-se campeão ao bater o Bangu por 6 a 5 nos pênaltis. O Bangu ainda foi campeão invicto da Taça Rio, em 1987.
Em 1987 e 1988, o Vasco da Gama venceu o Campeonato Carioca duas vezes sobre o Flamengo. Na última ocasião, por 1 a 0, com um gol de Cocada, que entrou aos 41 minutos do segundo tempo, marcou aos 44, e foi expulso em seguida pela comemoração.
Em 1989, o Botafogo dava fim a um período de 21 anos sem títulos ao bater, após um 0 a 0 no primeiro jogo, o Flamengo na final do Campeonato Carioca; Maurício fez o único gol do jogo. Neste mesmo ano, a Seleção Brasileira conquistou a Copa América realizada no Brasil, derrotando o Uruguai na decisão, e o Vasco sagrou-se campeão brasileiro.

Década de 1990

A partir da final do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1992, entre Flamengo e Botafogo, em que o Flamengo conquistou o seu quarto título nacional, o estádio teve sua capacidade reduzida, passando por reformas sucessivas durante a década de 1990 e os primeiros anos do século XXI, diminuindo em muito os grandes públicos registrados na história deste estádio. No segundo jogo da final, uma parte da grade da arquibancada cedeu entre os torcedores do Flamengo, quando foram registradas mortes e ferimentos. No ano seguinte, o Botafogo conquistou a Copa Conmebol sobre o Peñarol do Uruguai nos pênaltis por 3 a 1, após dois empates em 2 a 2 nas partidas finais.
O centenário da fundação do Clube de Regatas do Flamengo foi em 1995 e, neste ano, porém, na decisão do Campeonato Carioca, o Fluminense derrotou o Flamengo na final com um gol de barriga de Renato Gaúcho. O Botafogo realizou, também em 1995, o primeiro jogo da final do Campeonato Brasileiro contra o Santos no estádio, vencendo a partida por 2 a 1. Na partida seguinte, no Pacaembu, o clube sagrou-se campeão brasileiro daquele ano. Dois anos depois, o Vasco conquistou sobre o Palmeiras o título do Brasileirão de 1997 no Maracanã ao empatar, em 0 a 0, o jogo.
Em 1999, na final da Copa do Brasil, o Botafogo recebeu 101.581 torcedores (90.917 pagantes), que viram a equipe, que precisava vencer, empatar em 0 a 0 com o Juventude, que se sagrou campeão daquela edição. Aquela seria a última vez em que o estádio receberia mais de 100 mil torcedores.

Acesso

O acesso para o público ao interior do estádio dá-se por quatro entradas, duas para o setor das arquibancadas e duas para o das cadeiras inferiores. Para as arquibancadas, as entradas são popularmente conhecidas como "Bellini", devido à presença de uma estátua que homenageia Bellini, o capitão da Seleção Brasileira vencedora da Copa do Mundo de 1958, e "UERJ", do lado oposto, por causa da proximidade com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Esta entrada é a mesma por onde desemboca os espectadores que vão ao estádio de metrô.
As entradas pelas cadeiras dão-se pelos portões 18, próximo à entrada do museu do Maracanã, e entre o Célio de Barros e o Maracanãzinho, e 19, do lado oposto.

Grandes clubes e clássicos

Existem esquemas de segurança para prevenir o encontro entre torcidas rivais em clássicos estaduais. Usualmente, a entrada das torcidas do Botafogo e do Flamengo dá-se pelo lado da estátua de Bellini, enquanto Fluminense e Vasco da Gama, pelo lado da UERJ. Dentro do estádio, também há locais pré-determinados em que as torcidas se acomodam. As torcidas do Flamengo e do Fluminense concentram-se, usualmente, no lado esquerdo, das cabines de televisão, enquanto as de Botafogo e Vasco no lado direito das cabines. Por ter sido o primeiro campeão do Maracanã em 1950, o Vasco da Gama teve o direito de escolher o lado em que sua torcida sentaria, por este motivo, em todos os jogos do Vasco da Gama sua torcida está localizada do lado direito das cabines de rádio e televisão.
Em dia de clássicos, pode haver inversão da entrada e da localização das torcidas. As únicas que permaneciam sempre no mesmo lado e entram sempre pela mesma entrada, são as de Flamengo e Vasco. Por conta do campeonato conquistado pelo Vasco da Gama em 1950 e decisões políticas pelo lado do Flamengo. Entretanto, após a assinatura do novo Consórcio que agora administra o Maracanã, a torcida do Vasco não terá mais entrada e local fixo, passando a ter esse privilégio a torcida do Fluminense.

Dados e estatísticas

  • O Maracanã teve Zico como seu maior artilheiro, jogador que atuou a maioria das vezes no estádio pelo Flamengo. Ele marcou 333 gols nas 435 partidas que disputou no estádio. Já Pelé é o jogador que mais marcou gols no Maracanã com a camisa da Seleção Brasileira, 30 gols em 22 partidas.
  • Zico também foi o jogador que mais marcou gols em uma única partida no Maracanã, foram 6 gols, na goleada de 7 a 1 do Flamengo sobre o Goytacaz, pelo campeonato carioca de 1979.
  • As maiores goleadas da história do Maracanã foram Flamengo 12 a 2 São Cristóvão, pelo Campeonato Carioca de 1956, e Espanha 10 a 0 Taiti, pela Copa das Confederações de 2013.
  • O Maracanã foi palco do milésimo gol da carreira de Pelé (Vasco 1 a 2 Santos, em 19 de novembro de 1969) e também da despedida do Rei do Futebol da Seleção Brasileira (Brasil 2 a 2 Iugoslávia, em 18 de julho de 1971).
  • O maior público-visitante de uma equipe de fora da cidade do Rio de Janeiro foi registrado na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976 entre Fluminense e Corinthians, no episódio que ficou conhecido por "A Invasão Corintiana". Aproximadamente 70.000 dos 146.043 pagantes torciam para o Corinthians, que venceu o confronto nos penaltis.





sábado, 11 de maio de 2013


Antigo Estádio Palestra Itália





Palestra Itália, também conhecido popularmente como Parque Antárctica, foi um estádio de futebol, localizado entre os distritos da Barra Funda e Perdizes, na zona oeste da cidade de São Paulo, que pertence ao Palmeiras. Em julho de 2010, deixou de receber partidas de futebol e demais eventos, em virtude do início das reformas para transformar o local em uma moderna arena multiuso. Antes da reforma, possuía capacidade para 27.650 pessoas. Após a conclusão da transformação em arena, deverá ter capacidade de receber 46 mil pessoas.

História 

A Companhia Antarctica

No final do século XIX a Companhia Antarctica Paulista criou o Parque da Antarctica, um espaço de lazer de 300 mil metros quadrados para seus funcionários, próximo a fábrica, contendo uma vasta área verde (com um pequeno lago, coreto e bosques), parque infantil, restaurantes, choperia e áreas para a prática esportiva (incluindo pistas de atletismo, quadra de tênis e um dos primeiros campos de futebol da cidade). Com a chegada e expansão do futebol, esse espaço passou a ser cada vez mais requisitado e a empresa aproveitou a oportunidade ao alugar o campo de futebol para pequenos clubes da cidade no início do século XX.
Além de se tornar um dos principais campos para a prática do futebol, o parque era referência para uma série de eventos ao ar livre, como exibições de boxe e até corrida de automóveis. Em julho de 1908 sediou a primeira corrida automobilística disputada na América do Sul, o "Circuito deItapecerica", que terminou com vitória do paulista Sílvio Penteado.
Em 3 de maio de 1902, o Mackenzie College venceu por 2 a 1 o Germânia (atual Esporte Clube Pinheiros) no Parque da Antarctica, dando início o primeiro campeonato oficial de futebol do Brasil, o Campeonato Paulista.

Palestra Itália (Palmeiras) 


No início, o Germânia (clube de origem alemã) era o mandante do estádio. Entretanto, com o início da Primeira Guerra Mundial,o Germânia diminuiu suas atividades sociais, e repassou seu contrato de locação ao América F.C., um clube paulistano (extinto) de pequena expressão. Com dificuldades financeiras, o América passou a sublocar alguns horários para outras equipes.
Foi assim que em 1917 o Palestra Itália passou mandar seus jogos no Parque da Antarctica. O contrato previa que o América utilizaria o campo nas terças, quintas, sábados, domingos e feriados na parte da manhã, enquanto o Palestra Itália utilizaria nos mesmos no período da tarde, tanto para treinos como para as partidas oficiais.
Em 1920, o Palestra Itália (com o apoio da Cia Matarazzo) efetuou a compra do campo de futebol e de grande parte do terreno do Parque da Antarctica, pelo valor total de 500 contos de réis (algo em torno de R$600.000,006 ), sendo 250 contos à vista, e outras duas parcelas anuais de 125 contos cada, além de um contrato perpétuo de venda dos produtos da Companhia Antarctica nas dependências do estádio.
Em cerca de 13 anos o clube investiu em grandes reformas - incluindo a reforma da arquibancada geral, ainda de madeira, e a construção de uma imponente tribuna social, reservada aos associados do clube - constrói grandes arquibancadas em concreto armado e em 13 de agosto de 1933, na partida Palestra Itália 6 x 0 Bangu (tendo Gabardo assinalado o primeiro gol), pelo Torneio Rio-São Paulo, inaugura o "Stadium Palestra Itália": maior e mais moderno estádio de futebol do país (na época), com capacidade para 30 mil torcedores. Neste mesmo período, a sede social do clube foi transferida do centro da cidade para o entorno do estádio.
No dia 18 de agosto de 1976, o Palmeiras conquistou seu 18º título do Campeonato Paulista ao vencer o XV de Piracicaba por 1 a 0 na partida final, atingindo um público recorde de cerca de 40 mil pessoas (35.913 pagantes).
No dia 9 de julho de 2010, um jogo amistoso entre Palmeiras e Boca Juniors, que contou com vitória por 2 a 0 da equipe argentina, marcou a despedida definitiva do Estádio Palestra Itália antes do início de uma profunda reforma que pretende transformar o espaço numa Arena multiuso, com entrega prevista para o primeiro trimestre de 2014, ano do centenário do clube e da realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Meses antes do amistoso, no dia 22 de maio, na vitória do Palmeiras por 4 a 2 sobre o Grêmio, o estádio recebeu a última partida oficial do alviverde.

Localização e vias de acesso


O Estádio Palestra Itália é considerado como um dos estádios mais acessíveis da capital paulista (assim como o Pacaembú). Localizado na rua Turiassu, 1840, no bairro Água Branca (limite entre os bairros da Barra Funda e de Perdizes), no chamado "centro expandido" da cidade de São Paulo, fica às margens das linhas 7 e 8 da CPTM (antigas Estrada de Ferro Sorocabana e Estrada de Ferro Santos Jundiaí, respectivamente) e do Metrô tudo isso na estação "Palmeiras-Barra Funda" e da estação Água Branca da CPTM.
A avenida Francisco Matarazzo, onde se situam os portões principais do estádio, é servida pelo corredor de ônibus "Pirituba-Lapa-Centro" da SPTrans, o que facilita ainda mais o acesso ao estádio a partir do centro da cidade, que pode ser feito em 15 minutos a partir da praça Ramos de Azevedo, mesmo em horários de maior movimento.

Ampliações e reformas


No final da década de 1950 foi iniciada uma grande reforma, em que a arquibancada foi reconstruída e passou a ter mais do que o dobro da capacidade anterior, e além disso o campo foi suspenso e foram construídos vestiários no subsolo. A reinauguração aconteceu no dia 7 de setembrode 1964, com a realização da partida entre Palmeiras e Associação Esportiva Guaratinguetá, pelo Campeonato Paulista, quando 31.900 pagantes presenciaram a vitória do time da casa por 2 a 0.








domingo, 17 de fevereiro de 2013

Estádio Morumbi



Estádio Cícero Pompeu de Toledo, chamado de Estádio do Morumbi, é um estádio construído para receber partidas de futebol, sendo a sede oficial do time brasileiro de futebol São Paulo Futebol Clube, já tendo recebido a Seleção Brasileira em várias ocasiões. O Morumbi é o maior estádio particular do país.

História


Nos primeiros anos de sua existência, o São Paulo utilizou como sede e campo a Chácara da Floresta, (localizada à esquerda da Ponte das Bandeiras, junto ao rio Tietê, na zona central da capital paulista). Daí ser empregado o nome de São Paulo da Floresta quando se fala do primeiro período de existência da agremiação, de janeiro de 1930 até maio de 1935.
Quando o clube foi refundado em dezembro de 1935, não tinha um campo próprio, situação que perdurou até 1938, quando a união com o Estudante Paulista rendeu ao São Paulo a posse do campo da Mooca pertencente à Antárctica. Em 1940 passou a usar o Pacaembu.
Em 1944, o São Paulo adquiriu o Canindé, por Cr$ 12.000.000,00 que passou a ser o seu campo. Mas o Canindé só era utilizado como sede social e local para treinamentos; a área era pequena para a construção de um grande estádio e então surgiram ideias e projetos para a viabilização de uma praça esportiva em algum outro local da cidade.
O sonho de construir um grande estádio começou a se tornar realidade. A ideia inicial era a área onde atualmente encontra-se o Parque do Ibirapuera, na época uma região alagada, mas o então vereador Jânio Quadros impediu que o clube recebesse a área da prefeitura. O local escolhido foi uma área na região do Morumbi, praticamente desabitado, que estava em processo de loteamento imobiliário.
Em 4 de agosto de 1952 terreno foi doado para a construção do Morumbi pela Imobiliária e Construtora Aricanduva esta que era dei interesse de Adhemar Pereira de Barros' e governador de São Paulo. Neste mesmo ano, 1952, o presidente do clube, Cícero Pompeu de Toledo, procurou Laudo Natel vice de Adhemar Pereira de Barros governador de São Paulo, ex-diretor do Bradesco, propondo-lhe que assumisse o clube administrativamente.
No dia 15 de agosto de 1952, Monsenhor Bastos abençoou os terrenos e foi lançada a campanha Pró-Construção do Morumbi. Foi eleita uma comissão constituída pelo presidente Cícero Pompeu de Toledo e pelos seguintes nomes: Piragibe Nogueira (vice-presidente); Luís Cássio dos Santos (secretário); Amador Aguiar (tesoureiro); Altino de Castro Lima, Carlos Alberto Gomes Cardim, Luís Campos Aranha, Manuel Raimundo Pais de Almeida, Osvaldo Artur Bratke, Roberto Gomes Pedrosa, Roberto Barros Lima, Marcos Gasparian, Paulo Machado de Carvalho e Pedro França Filho Pinto. Iniciava-se então, uma nova fase na vida do São Paulo Futebol Clube.
Parte do dinheiro da venda do Canindé (vendido à Portuguesa de Desportos em 1956) foi revertido em material de construção. Toda a receita do clube também foi investida na construção do estádio, ficando o time num segundo plano. As obras para a construção do novo estádio começaram em 1953.
No dia 31 de outubro de 1956, o então prefeito de São Paulo, Wladimir de Toledo Piza, autorizou um empréstimo de CR$ 5.473.000,00 da Prefeitura e CR$ 5.500.000,00 do Governo do Estado (juntos, representam 4,54% do valor da obra), para a construção do estádio.
O projeto do estádio do Morumbi teve a criação do arquiteto Vilanova Artigas, um dos principais representantes da "escola paulista" da arquitetura moderna.
Alguns números do Morumbi: para o desenvolvimento do projeto foram necessárias 370 pranchas de papel vegetal; cinco meses foram consumidos nas terraplanagens e escavações, com o movimento de 340 mil metros cúbicos de terra; um córrego foi canalizado; o volume de concreto utilizado é equivalente a construção de 83 edifícios de dez andares; os 280 mil sacos de cimento usados, se colocados lado a lado, cobririam a distância de São Paulo ao Rio de Janeiro; 50 mil toneladas de ferro, que daria para circundar a Terra duas vezes e meia.
Num determinado momento, uma troca foi proposta pela prefeitura que ficaria com o Morumbi e o São Paulo, com o Pacaembu. Mas Laudo Natel, apoiado por toda a diretoria, prosseguiu a batalha, após a morte de Cícero Pompeu de Toledo.

Estreia


A partida que inaugurou o estádio aconteceu no dia 2 de outubro de 1960. O São Paulo venceu o Sporting Lisboa, por 1x0. O árbitro da partida inaugural foi Olten Ayres de Abreu. O primeiro gol do Morumbi foi marcado por Peixinho (Arnaldo Poffo Garcia), aos 12 minutos de jogo, diante de 56.448 pessoas que lotavam o estádio ainda inacabado, pois o objetivo era abrigar 120 mil pessoas, com renda de Cr$7.868.400,00, recorde em amistosos na época. Uma curiosidade; o gol marcado por Peixinho foi de cabeça, se jogando quase rente ao chão. Daí nasceu a expressão "gol de peixinho". É citado esse lance, erroneamente, pois faz-se uma analogia com o peixe nadando e o jogador cabeceando, mas o correto "gol de peixinho" é pelo primeiro jogador a marcar no Morumbi e por essa jogada caracteristica. Nada a ver com peixe.
O São Paulo jogou com: Poy; Ademar, Gildésio e Riberto; Fernando Sátyro e Víctor; Peixinho, Jonas (Paulo), Gino Orlando, Gonçalo (Cláudio) e Canhoteiro; técnico Flávio Costa. O Sporting Lisboa formou com: Aníbal; Lino e Hidário; Mendes, Morato e Július; Hugo, Faustino, Figueiredo (Fernando), Diego (Geo) e Seminário; Téc. Alfredo Gonzalez.
A inauguração total do Morumbi ocorreu no dia 25 de janeiro de 1970. A partida de comemoração foi entre São Paulo e Porto, de Portugal, e terminou empatada em 1 a 1. Vieira Nunes abriu o placar para a equipe portuguesa, aos 32 minutos de jogo. Miruca empatou para o São Paulo aos 35 minutos do primeiro tempo. O árbitro da partida foi José Favilli Neto e o público foi de 107.069 espectadores presentes (59.924 pagantes).
O jogo teve a presença do presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, e do governador paulista, Abreu Sodré.
O São Paulo jogou com: Picasso; Édson, Jurandir, Roberto Dias e Tenente; Lourival e Gérson; Miruca (José Roberto), Toninho, Téia (Babá) e Paraná (Claudinho); técnico Zezé Moreira. O Porto formou com: Vaz; Acácio, Valdemar, Vieira Nunes e Sucena; Pavão e Rolando; Gomes, Chico (Seninho), Pinto (Ronaldo) e Nóbrega.
Após esta inauguração o Morumbi passou a ser chamado de "o maior estádio particular do mundo", apesar da redução de sua capacidade de 120 para 85 mil espectadores nos anos 90, por medida de segurança. Entre 1994 e 1996 o estadio passou por uma série de reformas para melhorias na estrutura (que apresentava falhas) e para a colocação de assentos nas arquibancadas e nas chamadas "gerais" e teve a capacidade reduzida em 10 mil pessoas.
O nome oficial é Estádio Cícero Pompeu de Toledo, em homenagem ao ex-jogador, dirigente e presidente do clube.


Vitórias do São Paulo


O Morumbi foi palco de grandes vitórias do São Paulo Futebol Clube, o qual conquistou em casa o primeiro campeonato da Copa Libertadores da América em 1992 e seu tricampeonato em 2005. Em 1993, apesar do último jogo ser no Chile, o Tricolor praticamente decidiu o título em casa ao vencer por 5 a 1 o Universidad Católica.
Já em Campeonatos Brasileiros, o São Paulo não tinha muita sorte em seus domínios, pois nas quatro primeiras finais em que decidiu o título no Morumbi (1973, 1981, 1989 e 1990), saiu de campo sem a taça, precisando esperar até 2006 para conseguir conquistar um título nacional em seu estádio, feito repetido em 2007. O São Paulo já conquistou 19 taças em seu estádio.

O Morumbi e os rivais do São Paulo
Corinthians, Palmeiras (três vezes cada) e Santos (uma vez) já conquistaram o Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A dentro do estádio, sendo que também foi no estádio que o Palmeiras venceu a sua primeira Copa do Brasil, em 1998. As equipes argentinas Boca Juniors e Vélez Sarsfield são as únicas de fora do Brasil a conquistar títulos no estádio são-paulino, com os títulos da Copa Libertadores da América de 1994 (Vélez), 2000 e 2003 (Boca Juniors).

Maiores públicos e rendas

O maior público registrado no Estádio do Morumbi não foi em um jogo, mas em um evento não esportivo: 162.957 pessoas num Congresso Internacional das Testemunhas de Jeová, em 25 de agosto de 1985.

O maior público do Morumbi em um jogo de futebol foi registrado no dia 9 de outubro de 1977, com um público de 138.032 pagantes, somado ao público de 8.052 não-pagantes, gerando no total de 146.082 pessoas - assistiram a um jogo válido pela final do Campeonato Paulista desse ano, terminada em 2 a 1 para Ponte Preta contra o Corinthians. Já o maior público numa partida do São Paulo Futebol Clube, foi no dia 16 de novembro de 1980, quando o São Paulo ganhou do Santos por 1 a 0, na primeira partida válida pela final do Campeonato Paulista. Nesta ocasião, o público-pagante foi de 122.209 pessoas, somado ao público de 326 pessoas não-pagantes, gerando no total de 122.535 espectadores.
O recorde de renda do estádio foi alcançado em 5 de agosto de 2010, no jogo da Copa Libertadores da América entre São Paulo e Internacional-RS, quando foi arrecadado um montante de R$ 4.484.282,25.
Pelo menos 41 partidas realizadas no Morumbi ultrapassaram a marca de 100.000 espectadores presentes e também no mínimo 63 partidas realizadas no estádio do São Paulo ultrapassaram a marca de 80.000, isto considerando apenas partidas realizadas pelo Campeonato Paulista.

Estatísticas do São Paulo no Morumbi


Atualizado até 16 de fevereiro de 2013[54]
  • Jogos: 1502
    • Vitórias: 890
    • Empates: 372
    • Derrotas: 240
    • Gols marcados: 2853
    • Gols sofridos: 1341